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Reinaldo Azevedo

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Rosso: uma ação no TRE e uma acusação da pesada; outros candidatos também são acusados

Ex-auxiliar do notório Durval Barbosa diz que Rosso também recebia vantagens indevidas e que isso estaria gravado

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 30 jul 2020, 22h18 - Publicado em 12 jul 2016, 05h46

É, meus caros! É evidente que a disputa pela Presidência da Câmara não ficaria imune ao mercado de denúncias. Até porque os políticos que disputam o posto são os deste pedaço do planeta, mesmo, né?, não de outro. Pelo menos cinco dos que se colocam como postulantes estão, de algum modo, na mira, com mais ou com menos gravidade: Rogério Rosso (PSD-DF), Beto Mansur (PRB-SP), Fernando Giacobo (PR-PR), Heráclito Fortes (PSB-PI) e Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Vamos lá. Rosso está com pelo menos dois pepinos. O TRE-DF determinou que seja enviada ao Supremo uma investigação contra ele por compra de voto e peculato em favor da candidatura de Liliane Roriz a deputada distrital. Ele teria atuado de forma irregular em 2010, quando exerceu o mandato-tampão de governador. Pode ser aberta a investigação ou não.

Rosso também aparece como personagem do chamado mensalão do DEM. Lembram-se de Durval Barbosa, aquele secretário do finado José Roberto Arruda que gravava seus pares recebendo dinheiro vivo? Pois é… Um tal Francinei Arruda, que era um estafeta de Barbosa e o ajudava editando os vídeos incriminadores, gravou um depoimento em que diz que Durval só não entregou Rosso porque não quis.

O pré-candidato à Presidência da Câmara apareceria em vídeos recebendo vantagens indevidas. Indagado a respeito da acusação, o deputado afirmou que não vai se envolver com “o baixo meretrício da política distrital”. Francinei afirma que Durval tem Rosso nas mãos. Note-se: o parlamentar do PSB não é um investigado no mensalão do DEM. É claro que seus adversários tentarão tirar proveito da acusação.

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Maia e Heráclito são citados na Lava Jato. O primeiro teria pedido recursos à OAS, e o outro foi acusado por Sérgio Machado de estar entre os que teriam recebido recursos ilícitos. Mansur já tem uma condenação por exploração de trabalho análogo à escravidão, e Fernando Giacobo é um milagre estatístico: em 1997, teria acertado 12 vezes na loteria.

É evidente que esse tipo de acusação se acirra em momentos assim. Se a oportunidade contribui para que venham à tona, e sempre se deve levar tal fato em conta, isso não quer dizer que as denúncias sejam necessariamente mentirosas.

Vamos ver o que acontece, literalmente, nas próximas horas.

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