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Roberto Teixeira, o primeiro-compadre: juiz manda PF investigar quadrilha da VarigLog

Se o primeiro-compadre fosse uma mulher, ele seria Gilda! Nunca houve um primeiro-compadre como ele: Roberto Teixeira. O amigão de Lula está em todas. Do que estou falando? Vamos lá. Reportagem de Mariana Barbosa, no Estadão de hoje, tem o seguinte título: “Juiz Manda PF investigar ‘quadrilha’ na VarigLog”. Leiam um trecho: “O juiz José […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 19h36 - Publicado em 24 abr 2008, 15h43
Se o primeiro-compadre fosse uma mulher, ele seria Gilda! Nunca houve um primeiro-compadre como ele: Roberto Teixeira.

O amigão de Lula está em todas. Do que estou falando? Vamos lá. Reportagem de Mariana Barbosa, no Estadão de hoje, tem o seguinte título: “Juiz Manda PF investigar ‘quadrilha’ na VarigLog”. Leiam um trecho:

“O juiz José Paulo Camargo Magano, da 17ª Vara Federal de São Paulo, enviou ontem ofício à Superintendência da Polícia Federal e ao Ministério Público Federal para que investiguem os sócios da VarigLog pela “prática de ilícitos civis e criminais, inclusive crime de quadrilha”. Cópias das dezenas de volumes que compõem o processo em curso na 17ª Vara devem chegar hoje à PF e ao MP.No documento, o juiz Magano diz que encontrou, em meio ao processo de briga societária da VarigLog, provas que apontam para a prática de crimes civil e criminal. A briga societária envolve sócios brasileiros (Marco Antonio Audi, Luiz Eduardo Gallo e Marcos Haftel) e estrangeiros (fundo Matlin Patterson, representado por Lap Wai Chan).Além dos sócios, a conclusão do despacho, anexada ontem ao processo e disponível no site do Tribunal de Justiça de São Paulo, indica que atos ilícitos também teriam sido cometidos pelo advogado Roberto Teixeira e pelo ex-administrador judicial José Carlos Rocha Lima.” Íntegra aqui para assinantes.

Pois bem, caro leitor.

– A confusão entre os sócios brasileiros e os estrangeiros teve início com a venda da Varig para a Gol, por US$ 270 milhões. Quem intermediou a operação? Sim, o primeiro-compadre.
– Quem atuou junto à Anac — Agência Nacional de Aviação Civil — para regularizar todas as operações envolvendo a Varig e a VarigLog? Ele mesmo, Roberto Teixeira.

Agora atenção, leitor amigo:

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Os sócios brasileiros e estrangeiros começaram a brigar. Informa a reportagem:
“O processo de dissolução de sociedade foi movido no final do ano passado pelos sócios brasileiros contra o sócio estrangeiro, mas quem acabou sendo afastado foram os brasileiros – sob acusação de gestão temerária, desvio de recursos da companhia. No mesmo despacho em que afastou os brasileiros, em 1º de abril, o juiz Magano deu poderes à Volo LLC (controlada pelos sócios estrangeiros), mas estabeleceu como condição que a mesma não remetesse para si o saldo de mais de US$ 80 milhões de uma conta da VarigLog na Suíça. Entretanto, dois dias após receber a gestão da companhia, Lap Chan tentou sacar o dinheiro. A transferência para uma conta da Volo em Nova York só não aconteceu porque o juiz descobriu e determinou o bloqueio.”

Sabem do escritório de quem partiu a ordem para transferir ILEGALMENTE os recursos? Muito bem, leitor esperto! Dele mesmo. O fax traz o nome “Teixeira & Martins Advogados”. O juiz descobriu a falcatrua, bloqueou o dinheiro e determinou que Lap Chan fosse impedido de deixar o país. Mas ele já havia se “pirulitado” do país.

A reportagem informa que José Carlos da Rocha Lima, ex-administrador da VarigLog, também deve ser investigado, acusado pelo juiz “do mais completo desmando na condução da gestão e da administração judicial”. No dia em que foi destituído do posto, ele assinou uma procuração, PARA O ESCRITÓRIO DE TEIXEIRA, em que a VarigLog ABRIA MÃO DE TODAS AS DEMANDAS JUDICIAIS MOVIDAS PELOS SÓCIOS BRASILEIROS CONTRA O SÓCIO ESTRANGEIRO.

Eis aí. Nunca houve um primeiro-compadre como ele.

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