Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Reinaldo Azevedo Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Blog
Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura
Continua após publicidade

Representante de offshores abasteceu Fundação Sarney

 Empresa ligada a paraíso fiscal foi a maior doadora da entidade em 2007, com R$ 300 mil KKW do Brasil, que pertence a Gilberto Miranda, afilhado de José Sarney, não tem site nem negócios visíveis, mas declara capital de R$ 80 mi Por Hudson Corrêa e Alan Gripp, na Folha: Acusada de desvio de dinheiro, […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 17h04 - Publicado em 15 ago 2009, 06h35

 Empresa ligada a paraíso fiscal foi a maior doadora da entidade em 2007, com R$ 300 mil

KKW do Brasil, que pertence a Gilberto Miranda, afilhado de José Sarney, não tem site nem negócios visíveis, mas declara capital de R$ 80 mi

Por Hudson Corrêa e Alan Gripp, na Folha:
Acusada de desvio de dinheiro, a Fundação José Sarney recebeu R$ 300 mil em 2007 de uma empresa de fachada que representa duas “offshores” (firmas no exterior), com sedes na Inglaterra e no paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas.
Documentos e depoimentos colhidos pela Folha revelam que a empresa, a KKW do Brasil, pertence, de fato, ao ex-senador Gilberto Miranda, afilhado de José Sarney (PMDB-AP) e personagem recorrente de escândalos em Brasília nas últimas duas décadas.
Em 2007 (último ano com dados disponíveis), a KKW foi a maior fonte de recursos da fundação, da qual Sarney é presidente vitalício. Os repasses, feitos em três parcelas iguais, estão registrados como doações na contabilidade da instituição, em São Luís.
Apesar de ter capital social de R$ 80 milhões (cifra de uma empreiteira de grande porte), a KKW não tem negócios visíveis, site ou sede própria. Seus endereços e telefones correspondem aos da casa e do escritório de Miranda em São Paulo, onde funcionam outras firmas atribuídas ao ex-senador, igualmente registradas (integral ou parcialmente) em nome de “offshores”.
Esse é o primeiro indício de que a Fundação José Sarney recebeu recursos do exterior. As “offshores”, em especial as que têm sede em paraísos fiscais, são costumeiramente usadas para repatriar dinheiro que deixou o país de forma ilegal, em regra via doleiros.
Nos eventos organizados nos últimos anos pela fundação não há nenhum registro de patrocínio ou apoio da KKW, publicidade normalmente concedida a doadores. Por isso a doação é alvo de investigação do Ministério Público do Maranhão, que já reprovou as contas da fundação e está prestes a intervir em sua administração.
A fundação também é suspeita de desviar dinheiro do governo maranhense e de patrocínio da Petrobras, uma das denúncias que levaram o senador ao Conselho de Ética.
Apesar de ser uma instituição privada, a fundação está sujeita ao escrutínio do Ministério Público porque executa ações sociais e porque seus financiadores são beneficiados com isenções de impostos. Aqui


Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.