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Reescrevendo o passado, apostando na impunidade

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Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 13h50 - Publicado em 25 out 2010, 16h23
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    Veja bem, leitor desconfiado: a realidade é uma obra aberta, entende? Quando o escândalo veio a público, Erenice nunca havia se encontrado com o consultor Rubnei Quícoli. Aí as evidências foram aparecendo, o homem divulgou os e-mails e tal. Então sempre chega a hora em que é preciso consertar a história. Sim, agora ela teve um surto de memória. Encontrou-se, sim, mas tudo muito republicano.

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    Já lhes contei aqui que uso a entrevista de um petista para explicar para as minhas filhas quem é essa gente. Lembro-me de José Genoino, ainda presidente do PT, a negar no programa Roda Viva, em 2005, que houvesse qualquer coisa errada nas contas do partido. Ele era tão convincente que, ao misturar a história da legenda com a sua própria, chorou. Todos ficaram muito comovidos.

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    Aí os horrores começaram a vir a luz. E, aos poucos, ele foi admitindo os “negócios” com Marcos Valério. As lágrimas eram apenas o ponto alto de sua pantomima. Assim, nunca pergunte a petistas onde está a verdade. Ela costuma não estar em lugar nenhum. Eles vão adaptando as versões à necessidade da hora.

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    No caso do mensalão, o tempo foi passando, e o PT mudou de novo: da admissão da culpa voltou ao ponto inicial, negando o fato. Hoje em dia, Lula afirma que aquilo tudo não passou de uma grande conspiração das oposições.

    Chega-se, assim, a um corolário: a chance de que se faça justiça — “chance”, não fatalidade — está na eventual derrota do PT. Se o partido vencer a eleição, os companheiros, mais uma vez, darão um jeito de se apresentar como vítimas das próprias falcatruas.

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