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Quando a polícia está em greve, o povo faz o quê? Chama o ladrão?

Pois é… Lideranças das polícias civis de 13 estados responderam positivamente à convocação de uma greve para a próxima quarta-feira. Escrevi aqui há coisa de três semanas que o Brasil conheceria o inferno neste fim de maio e começo de junho, antes da Copa. Todas as demandas se juntariam; todos tentariam tirar uma casquinha. Pretende-se […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 03h49 - Publicado em 19 Maio 2014, 21h00
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  • Pois é… Lideranças das polícias civis de 13 estados responderam positivamente à convocação de uma greve para a próxima quarta-feira. Escrevi aqui há coisa de três semanas que o Brasil conheceria o inferno neste fim de maio e começo de junho, antes da Copa. Todas as demandas se juntariam; todos tentariam tirar uma casquinha. Pretende-se uma greve que junte os policiais civis, federais e rodoviários.

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    Minha opinião a respeito nada tem de surpreendente. Sou contra greve de qualquer servidor público, e os leitores sabem disso. E com mais determinação, oponho-me a greves de funcionários públicos que têm o direito legal de andar armados e que representam aquela fatia do Estado que detém o monopólio do uso legítimo da força.

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    Ora, quando um funcionário público interrompe a prestação de serviço, quem arca com as consequências? Quem é o seu patrão? É o povo. E, em qualquer caso, estejam certos: os pobres sempre pagam mais caro porque são os mais dependentes do estado. Os mais endinheirados costumam ter como minorar os prejuízos. Os que já têm pouco terão menos ainda.

    Como ninguém é obrigado a ser um servidor público — trata-se, afinal, de uma escolha —, entendo que a paralisação deveria ser simplesmente proibida. Mas sei que a proposta dificilmente vingaria. Que a proibição total valha para alguns setores.

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    Outras formas
    Os policiais, civis e militares, sabem que este blog e este blogueiro são sensíveis às suas dificuldades e defendem que tenham uma remuneração justa, compatível com a realidade brasileira. Mas há outras formas de reivindicação, que não a paralisação.

    Não há alternativa a uma obviedade: policiais em greve se tornam aliados objetivos de bandidos e transformam a população em refém de suas reivindicações. Ora, não é por aquilo que entendem ser “justo” que lutam? Cabe a pergunta: é justo expor crianças, mulheres e homens de bem à sanha de marginais porque consideram que uma reivindicação sua não foi atendida?

    Não faz o menor sentido. Quando a polícia está em greve, o povo faz o quê? Chama o ladrão?

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