Pronto! Apareceu o morto! E a volta da “mineiridade”
Era batatolina (não sei o que quer dizer, mas assim se dizia na minha infância quando se tinha a certeza de que algo aconteceria)! O advogado de Vinicius Samarani acaba de dizer que quem mandava no banco era José Augusto Dumont, o morto (em 4 de abril de 2004) que não pode se defender. Diz […]
Era batatolina (não sei o que quer dizer, mas assim se dizia na minha infância quando se tinha a certeza de que algo aconteceria)! O advogado de Vinicius Samarani acaba de dizer que quem mandava no banco era José Augusto Dumont, o morto (em 4 de abril de 2004) que não pode se defender.
Diz que, por “características da mineiridade” (???), o comando do Banco Rural era centralizado no patriarca Sabino Rabello. Mas ele decidiu passá-lo para uma das filhas, Júnia Rabello, que morreu num acidente. Kátia Rabello então assume o comando, contra a sua vocação. Repete José Carlos Dias, que ontem a chamou de uma “mineira séria”. Doutor Campos Junior acrescenta: “Não só isso: sensível, artista, bailarina”.
Samarani, seu cliente, é um dos diretores que passam a comandar o banco com Katia, mas deixa claro que as operações foram descentralizadas, profissionalizadas. O objetivo, claro!, é tirar das costas dos diretores quaisquer responsabilidades pela atuação no banco no imbróglio chamado mensalão.
Campos Júnior dá uns suspiros que parecem indicar um misto de cansaço e impaciência. Talvez seja um estranho recurso retórico, como a deixar claro que está ali a dizer obviedades.