PM de SP põe ordem onde governo federal estimula a desordem. Ou: De advogados ativistas e passivistas…
Agora, sim! Está de parabéns a Polícia Militar de São Paulo. Atuou para impedir que aquela turma com quem Gilberto Carvalho confessa manter diálogo saísse quebrando tudo por aí. Fez-se o cordão de isolamento — num ato esvaziado —, e nada de mais grave aconteceu, conforme informa reportagem da VEJA.com (leia post anterior). Houve algumas […]
Agora, sim! Está de parabéns a Polícia Militar de São Paulo. Atuou para impedir que aquela turma com quem Gilberto Carvalho confessa manter diálogo saísse quebrando tudo por aí. Fez-se o cordão de isolamento — num ato esvaziado —, e nada de mais grave aconteceu, conforme informa reportagem da VEJA.com (leia post anterior). Houve algumas escaramuças, claro! Afinal, essa gente já se acostumou a jogar até rolo de papel higiênico na cara de ministro, como fez com Gilberto Carvalho. Por que iria respeitar a autoridade policial?
No meio da confusão, um membro de um curioso grupo chamado “Advogados Ativistas” foi preso portando drogas. Não está claro se foi pelo porte, em si, ou se o bagulho foi encontrado na hora da revista, depois de confronto com forças policiais.
O que são “advogados ativistas”? Não sei. Devem ser os parceiros ideais dos “advogados passivistas”, uma coisa, assim, Roberto Carlos, compreendem?, de “côncavo e convexo”. Até porque, no que concerne às leis, conheço dois tipos de advogados: os que respeitam a legislação que temos e os que não respeitam. Há também dois tipos de açougueiros, de jornalistas, de dentistas… Já de bandidos, só os há de um tipo: os que ignoram as leis e os que as transgridem, compreendem?
Quem gosta de dialogar com esse último grupo, está posto, é o ministro Gilberto Carvalho. Ainda voltarei a esse valente. A Polícia Militar cumpriu a sua tarefa e promoveu a ordem onde o governo federal promove a desordem.