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PF deflagra operação para investigar fraudes em contratos de R$ 2 bilhões

Sessenta e sete mandados judiciais estão sendo cumpridos no Mato Grosso do Sul, no Paraná e em São Paulo. O ex-governador do Mato Grosso do Sul André Puccinelli (PMDB) é um dos alvos da ação

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 30 jul 2020, 22h46 - Publicado em 10 Maio 2016, 14h50
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    A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira uma operação para apurar o desvio de recursos públicos federais por meio de obras de pavimentação de rodovias, construção e prestação de serviços nas áreas de informática e gráfica. Os contratos sob investigação envolvem mais de 2 bilhões de reais. O ex-governador do Mato Grosso do Sul André Puccinelli (PMDB) é um dos alvos da ação, junto com o empresário João Amorim, o ex-secretário de obras de Mato Grosso do Sul Edson Giroto, e a secretária de Amorim, Elza Amaral.

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    Cerca de 200 policiais federais, com apoio da Controladoria Geral da União e a Receita Federal, cumprem 67 mandados judiciais, sendo 28 de busca e apreensão, quinze de prisão temporária e 24 de sequestro de bens de investigados. A segunda fase da Operação Lama Asfáltica, batizada de Fazendas de Lama, ocorre nos Estados do Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná ocorre nas cidades de Campo Grande (MS), Rio Negro (MS), Curitiba (PR), Maringá (PR), Presidente Prudente (SP) e Tanabi (SP).

    De acordo com a PF, na primeira fase da operação, que teve início em 2013, foi constatada a existência de um grupo que desviaram recursos público por meio do superfaturamento de obras contratadas com a administração pública. Nesta segunda etapa, as investigações giram em torno dos “fortes indícios” da prática de lavagem de dinheiro decorrente do desvio de recursos públicos federais e corrupção passiva utilizando bens em nome de terceiros e saques em espécie, informou a instituição.

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    Os presos nesta segunda fase serão encaminhados para a Superintendência da PF em Campo Grande, assim como os materiais objetos das buscas e apreensões.

    O nome Fazendas de Lama faz referência a procedimentos utilizados pelos investigados na aquisição de propriedades rurais com recursos públicos desviados de contratos de obras públicas, fraudes em licitações e recebimento de propinas, resultando também em crimes de lavagem de dinheiro.

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