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Petistas criticam posição do partido sobre conflitos na faixa de Gaza

Por Gabriela Guerreiro, na Folha Online. Comento no post seguinte:Ministros, parlamentares e militantes do PT divulgaram nota nesta segunda-feira contra a posição do partido a respeito dos ataques israelenses na faixa de Gaza. O grupo, integrado por 36 petistas, se mostra contrário à nota do PT na qual o presidente da legenda, Ricardo Berzoini, afirmou […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 18h18 - Publicado em 19 jan 2009, 14h24
Por Gabriela Guerreiro, na Folha Online. Comento no post seguinte:
Ministros, parlamentares e militantes do PT divulgaram nota nesta segunda-feira contra a posição do partido a respeito dos ataques israelenses na faixa de Gaza. O grupo, integrado por 36 petistas, se mostra contrário à nota do PT na qual o presidente da legenda, Ricardo Berzoini, afirmou que “a retaliação contra civis é uma prática típica do Exército nazista”.
Entre os petistas contrários à nota de Berzoini estão os ministros Carlos Minc (Meio Ambiente), Tarso Genro (Justiça), Fernando Haddad (Educação), Paulo Vanucchi (Direitos Humanos), a ex-prefeita Marta Suplicy (PT-SP) e o senador Aloizio Mercadante (PT-SP).
Direcionada a Berzoini, a nova nota afirma que o grupo deseja se manifestar publicamente desacordo ao comunicado da legenda por considerar que o texto “posiciona equivocadamente o PT em relação a um conflito de notável complexidade”.
Os petistas afirmam que a nota de Berzoini ignorou a posição histórica do partido que “sempre se pautou pela defesa da coexistência pacífica dos povos”, além de banalizar e distorcer o “fenômeno histórico do nazismo”. Segundo o grupo, o presidente do partido também não registrou a necessária condenação ao terrorismo nem afirmou o reconhecimento ao “direito de existência de Israel negado pelo Hamas”.
Em um tom duro, o grupo de petistas afirma que a nota de Berzoini “queima, ao invés de construir, pontes para o entendimento” e não está de acordo com a posição assumida pelo governo brasileiro sobre os conflitos na região. “Estamos convictos de que o Brasil, conforme propõe o governo Lula e com base na convivência exemplar das duas comunidades em sua sociedade, pode contribuir para o engajamento das partes na busca de uma paz duradoura”, argumenta o grupo.
Os petistas afirmam que o partido pode “desempenhar um papel importante no aprofundamento do debate e na defesa, junto às partes e à sociedade brasileira, do caminho do cessar-fogo imediato e do desbloqueio da entrada de ajuda humanitária”.

Nota
Em nota divulgada no início do mês, o PT criticou a ofensiva de Israel na faixa de Gaza e declarou seu “integral apoio à causa palestina”. O texto, assinado pelo presidente do PT nacional, classifica a ofensiva de Israel contra grupos radicais palestinos de “terrorismo de Estado”.
“Não aceitamos a ‘justificativa’ apresentada pelo governo israelense, de que estaria agindo em defesa própria e reagindo a ataques. Atentados não podem ser respondidos através de ações contra civis. A retaliação contra civis é uma prática típica do exército nazista”, afirmou o PT. “O governo de Israel ocupa territórios palestinos, ao arrepio de seguidas resoluções da ONU.”
A nota gerou reação indignada de entidades judaicas. A Confederação Israelita do Brasil divulgou nota registrando “profundo espanto” com o comunicado do PT. A nota do PT também foi alvo de contestação da seção latino-americana do Centro Simon Wiesenthal, que luta pela punição a criminosos de guerras nazistas, com sede em Buenos Aires. A entidade disse que o comunicado do PT é “escandaloso” e “demonstra solidariedade com o antissemitismo”.

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