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Para Peluso, Ficha Limpa é inconstitucional

Por Felipe Seligman e Lucas Ferraz, na Folha: O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Cezar Peluso, considerou inconstitucional a Lei da Ficha Limpa, o que provocou um racha entre os ministros e levou um deles a pedir a interrupção do julgamento, que será retomado hoje. O tribunal começou ontem a julgar um recurso do […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 14h09 - Publicado em 23 set 2010, 05h41

Por Felipe Seligman e Lucas Ferraz, na Folha:
O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Cezar Peluso, considerou inconstitucional a Lei da Ficha Limpa, o que provocou um racha entre os ministros e levou um deles a pedir a interrupção do julgamento, que será retomado hoje.

O tribunal começou ontem a julgar um recurso do candidato ao governo do Distrito Federal Joaquim Roriz (PSC), barrado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com base na nova lei.

Ao final do voto do relator, Carlos Ayres Britto, favorável à aplicação da lei nestas eleições, o presidente do Supremo pediu a palavra. “Temos aqui um caso de arremedo de lei”, disse Peluso. Ele afirmou que o texto da Lei da Ficha Limpa foi modificado no Senado pelo senador Francisco Dornelles (PP-RJ), que alterou, por meio de uma emenda, o tempo verbal de diversos artigos do então projeto de lei complementar.

Peluso argumentou que tal emenda modificou o mérito do projeto e, por conta disso, o texto deveria voltar para análise da Câmara.
Como isso não ocorreu, o presidente do STF argumentou que houve uma inconstitucionalidade. Segundo ele, a tramitação do projeto feriu o processo legislativo.

Com as críticas, Peluso esquentou o clima no STF. Diversos ministros argumentaram que a proposta dele não havia sido pedida pelos advogados de Roriz nem discutida pelo TSE. Ou seja, que ele trouxe uma nova questão para o julgamento.

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“Não podemos agir de ofício”, afirmou Ricardo Lewandowski, que preside o TSE. “A proposta parece um salto triplo carpado hermenêutico”, ironizou Carlos Ayres Britto, provocando risos entre os próprios colegas.

“Isso me parece muito interessante do ponto de vista publicitário, mas não do jurídico”, respondeu Peluso. José Antonio Dias Toffoli, então, pediu vista. A avaliação de ministros ouvidos pela Folha é que a interrupção evitou que fosse gerada uma briga entre eles.
Os ministros foram para o julgamento divididos sobre se a Lei da Ficha Limpa vale ou não para este ano.

A lei surgiu de uma iniciativa da sociedade civil e foi promulgada pelo presidente Lula em junho, após aprovação no Congresso. Sua validade para estas eleições, inclusive com a possibilidade de atingir atos passados, foi aprovada pelo TSE. Aqui

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