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Ô Shecaira, que tal a Shakira!

As pessoas podem sentir tesão pelos motivos mais estranhos, né? O professor Sérgio Salomão Shecaira, da Faculdade de Direito da USP, por exemplo, experimenta a comichão quando consegue que a Congregação aprove uma menção de “persona non grata” para um adversário ideológico seu. É… Até Shecaira fazer essa revelação, eu era tolerante com a diversidade, […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 10h35 - Publicado em 2 out 2011, 07h37

As pessoas podem sentir tesão pelos motivos mais estranhos, né? O professor Sérgio Salomão Shecaira, da Faculdade de Direito da USP, por exemplo, experimenta a comichão quando consegue que a Congregação aprove uma menção de “persona non grata” para um adversário ideológico seu. É… Até Shecaira fazer essa revelação, eu era tolerante com a diversidade, excluindo-se sexo forçado, crianças e animais. Agora, acrescentei um quarto elemento à lista de restrições: também rejeito o prazer obtido à custa da discriminação ideológica.

Ontem, no começo da madrugada, eu estava meio baleadinho, né?, e resolvi assistir ao Rock in Rio. Pra falar a verdade, escrevo agora ouvindo Coldplay, de que gosto um pouquinho. Mas volto. Assisti ao show da Shakira. E me ocorreu que Shecaira tem de ver Shakira. Para encontrar motivos novos para a comichão. Segue um vídeo. Volto depois.

[youtube=https://www.youtube.com/watch?v=ypw8TmexAE4&w=560&h=315]

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Voltei
“E se ele preferir o Coldplay, Reinaldo?” Tudo bem! Mas aí o meu trocadilho iria para o brejuo, pô! Vendo Shakira, pensei outras coisas além do óbvio: “Estaria a ministra Iriny Lopes (anteontem escrevi várias vezes “Ira-ny”; meu cérebro fazia trocadilhos também  à revelia…) vendo o que vejo?” Será que todo esse movimento pélvico depõe contra a mulher enquanto “ser consciente?” Que coisa feia, né!? Eu acho que ela quer cantar, mas também pretende ser, assim, alvo da, como posso chamar?, ativa admiração masculina — quiçá a feminina… Onde já se viu? Música deveria ser só aquela coisa chata que faz “pensar”  — aqueles minitratados de sociologia vagabunda em dó-ré-mi-dó de algumas de nossas estrelas da MPB, que pegam uma graninha da Lei Rouanet pra comprar apartamento em Ipanema…

Incrível… As boçalidades sobre a propaganda estrelada por Gisele Bündchen continuam a frutificar. A estupidez, além de imodesta, é insaciável. O Brasil tem Shecairas demais e Shakiras de menos. Pronto! Precisamos de mais Shakiras e de mais engenheiros!

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