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Número único para identificar indivíduos é coisa de fascistóide — ou comunistóide, tanto faz!

Leiam o que vai no Globo. Comento em seguida: A carteira de identidade, o passaporte, o CPF, a carteira de motorista e a carteira de trabalho, além de outros documentos passarão a ter o mesmo número de registro. Na terça-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei 12.058, aprovada pelo Congresso no […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 16h38 - Publicado em 16 out 2009, 05h39
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  • Leiam o que vai no Globo. Comento em seguida:
    A carteira de identidade, o passaporte, o CPF, a carteira de motorista e a carteira de trabalho, além de outros documentos passarão a ter o mesmo número de registro. Na terça-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei 12.058, aprovada pelo Congresso no mês passado , que unifica os documentos num único registro de identidade civil. A medida é válida para os brasileiros natos e naturalizados.
    A implementação do registro único deve começar dentro de um ano. A União poderá firmar convênios com os estados e o Distrito Federal para implantar o número único e trocar os documentos antigos de identificação. O Poder Executivo terá 180 dias para a regulamentação.
    O projeto aprovado no Congresso de autoria do deputado Celso Russomanno (PP-SP) também exige que a carteira de identidade contenha o tipo e o fator sanguíneo do titular e permite, a pedido do titular, que o documento contenha carimbo comprobatório de deficiência física, desde que esta seja atestada por autoridade de saúde competente.

    Comento
    De Russomano, é? Jesus Cristo!

    É claro que sou contrário a essa porcaria. Ainda que ninguém viesse a fazer mau uso de um número único — e farão, podem ter certeza —, a possibilidade já seria o bastante para rejeitá-lo. O propósito parece bom, com boa intenção — de que o inferno etc e tal, conforme o velho clichê.

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    Imaginem… Toda a sua vida estará ao alcance de um botão. Você passa a ser reconhecido, como nas distopias totalitárias, por um código. Não se trata de uma frescurite qualquer: “Ai, isso agride a minha subjetividade!!!” Não! Agride é a sua objetividade mesmo. Facilitará a má vigilância. E não é só Estado que poderá ficar indevidamente na sua cola. Seus hábitos de consumo, sua rotina, suas preferências, tudo estará disponível e à venda.

    Desconheço — e, se alguém conhecer, que me diga — democracia no planeta que tenha algo parecido. E, sempre que a proposta foi debatida, foi de pronto rejeitada.

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