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No Rio, dos males, o menor, ainda que na forma de um aumentativo; a enormidade estava no diminutivo

O Datafolha confirma a virada do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) no Rio. Ele já empatou com Anthony Garotinho, do PR, no primeiro turno: ambos aparecem com 25%. Marcelo Crivella, do PRB, tem 19%. O petista Lindbergh Farias tem apenas 12%. Os demais candidatos somam 3%. Votariam em branco ou nulo 10%, e 6% dizem […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 03h06 - Publicado em 11 set 2014, 00h16
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  • O Datafolha confirma a virada do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) no Rio. Ele já empatou com Anthony Garotinho, do PR, no primeiro turno: ambos aparecem com 25%. Marcelo Crivella, do PRB, tem 19%. O petista Lindbergh Farias tem apenas 12%. Os demais candidatos somam 3%. Votariam em branco ou nulo 10%, e 6% dizem não saber. Veja gráfico.

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    gráficos rio

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    A rejeição a Garotinho elegeria qualquer um que disputasse com ele. Veja,

    Gráficos Rio Rejeição

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    Em pouco mais de duas semanas, o percentual dos que não votariam de jeito nenhum no candidato do PR passou de 44% para 46%. Lindbergh, petista no qual Lula apostava suas fichas, tem de rejeição mais do que o dobro do que tem de votos: 25%. A de Pezão foi de 17% para 19%, e a de Crivella cresceu de 14% para 20%. A margem de erro da pesquisa é de três pontos para mais ou para menos. Ela foi realizada entre os dias 8 e 9 de setembro com 1.348 eleitores em 32 cidades do Estado do Rio e está registrada no TSE sob o número BR-584/2014.

    Garotinho é, já afirmei aqui, o adversário dos sonhos de qualquer um que dispute o segundo turno. Tanto Crivella como Pezão o venceriam com folga. No primeiro caso, o placar contra ele seria de 45% a 33%; no segundo, de 47% a 35%.

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    Graficos Rio 2º Crivella

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    Gráficos Rio 2º Pezão

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    Já escrevi neste blog, comentando a pesquisa Ibope, que o quadro no Rio é tão dramático que só resta dizer: dos males, o menor, ainda que venha na forma de um aumentativo, já que o que vem na de um diminutivo é uma enormidade, não é mesmo? Repito aqui parte de um estranhamento… nada estranho. Tudo caminha, no Rio, para uma vitória de Pezão. Para quem confunde protestos de minorias extremistas com vontade popular, o resultado pode ser surpreendente. De fato, não é. Vamos ver. Sérgio Cabral deixou o governo debaixo de vara, com uma das rejeições mais altas do país. Parecia que as “Sininhos” da vida representavam a vontade do povo fluminense. Como se vê, nada mais falso.

    O mais à esquerda dos candidatos que eram considerados viáveis, Lindbergh, “já” está com 9% no Ibope e com 12% no Datafolha. Se formos somar o campo, digamos, mais conservador (sem debater a qualidade desse conservadorismo), chegamos a 68% dos votos no caso do Ibope e a 69% no do Datafolha.

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    E se destaque, mais uma vez, o retumbante desastre do petista, a segunda maior aposta de Lula nas disputas estaduais. A primeira era Alexandre Padilha, em São Paulo. Eis o verdadeiro tamanho dos “revolucionários” do Rio: nos números do Datafolha, conservadores 69% x esquerdistas 14%. Esses 14% representam mais ou menos o tamanho dos “progressistas” abastados que cultivam o socialismo da Vieira Souto.

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