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Moro transforma em preventiva prisão de 6 e manda soltar 11; segundo juiz, ex-homem do PT na Petrobras “mantém verdadeira fortuna em contas secretas no exterior”

É, leitores… O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, não parece ter entrado no Poder Judiciário a passeio. Ele converteu em prisão preventiva de 30 dias a prisão temporária de seis dos presos da Operação Lava Jato. São eles: Dalton dos Santos Avancini e João Ricardo Auler, diretor-presidente e presidente do Conselho […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 02h37 - Publicado em 18 nov 2014, 23h37
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  • É, leitores… O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, não parece ter entrado no Poder Judiciário a passeio. Ele converteu em prisão preventiva de 30 dias a prisão temporária de seis dos presos da Operação Lava Jato. São eles: Dalton dos Santos Avancini e João Ricardo Auler, diretor-presidente e presidente do Conselho de Administração da Construtora Camargo Corrêa; José Aldemário Filho e Mateus Coutinho de Sá Oliveira, diretor-presidente e diretor financeiro da OAS; Ricardo Ribeiro Pessoa, presidente da UTC; e o ex-diretor de Engenharia e Serviços da Petrobras, Renato Duque.

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    O juiz justificou assim a sua decisão em relação aos diretores da Camargo Corrêa e da OAS: “Além dos depoimentos dos criminosos colaboradores, existem provas decorrentes da interceptação telemática e telefônica, provas documentais colhidas nas quebras de sigilo bancário e nas buscas e apreensões, inclusive do fluxo milionário de valores até as contas controladas por Alberto Youssef”.

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    A situação mais intrigante parece ser mesmo a de Renato Duque, aquele que era o homem de José Dirceu na Petrobras e que, até agora, se negou a colaborar com a Justiça. O juiz sustenta que o petista “mantém verdadeira fortuna em contas secretas mantidas no exterior, com a diferença de que os valores ainda não foram bloqueados nem houve compromisso de devolução”.

    Só para lembrar: a prisão temporária tem de ser de cinco dias, prorrogáveis por mais cinco. A preventiva pode durar até 180 dias.

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    Esses seis se somam agora a outros seis que já tinham tido prisão preventiva de 30 dias decretada: o diretor-presidente da Área Internacional da OAS, Agenor Franklin Medeiros; o vice-presidente da Camargo Corrêa, Eduardo Hermelino Leite; o diretor-presidente da Galvão Engenharia, Erton Medeiros Fonseca; o vice-presidente da Engevix, Gerson de Mello Almada; o funcionário da OAS José Ricardo Nogueira Breghiolli; e Sérgio Cunha Mendes, vice-presidente da Mendes Júnior.

    O juiz mandou soltar 11 dos detidos, que terão de entregar seus respectivos passaportes: Valdir Carreiro e Otto Sparenberg, diretor-presidente e diretor da Iesa; Othon Zanoide e Ildefonso Colares, diretor e ex-diretor-presidente da Queiroz Galvão; Jayme de Oliveira Filho, ligado ao doleiro Alberto Youssef; Alexandre Barbosa, da OAS; Walmir Santana e Ednaldo Alves da Silva, da UTC; Newton Prado Junior e Carlos Eduardo Strauch, diretores da Engevix; e Carlos Alberto da Costa e Silva.

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    Com Adarico Negromonte, que está foragido, e Fernando Baiano, que se entregou nesta terça, temos as 25 pessoas que foram detidas pela Operação Lava Jato. Assim, 11 estão em liberdade, e 12, em prisão preventiva. O foragido Negromonte e Baiano tinham tido decretada a prisão temporária.

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