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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura
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Manifestação de adversários do PT é pelo menos mil vezes maior… Ou: Petista, se beber, não dê entrevista!

Algumas centenas de pessoas se reuniram no Instituto Lula para manifestar apoio ao PT, ao governo Dilma e protestar contra um suposto “atentado” que teria ocorrido no local. O ato foi organizado pela CUT e pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Vagner Freitas, presidente da Central, estava lá. É aquele senhor que convocou a luta […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 00h42 - Publicado em 16 ago 2015, 22h55

Algumas centenas de pessoas se reuniram no Instituto Lula para manifestar apoio ao PT, ao governo Dilma e protestar contra um suposto “atentado” que teria ocorrido no local. O ato foi organizado pela CUT e pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Vagner Freitas, presidente da Central, estava lá. É aquele senhor que convocou a luta armada dentro do Palácio do Planalto, na presença da presidente da República, que se calou a respeito. Até agora, o Ministério Público não fez nada.

Neste domingo, ele voltou a falar do assunto, repetindo a cascata que publicou no Twitter poucas horas depois. Afirmou que a “arma na mão” a que se referia era uma figura de linguagem e se disse, ora vejam, perseguido nas redes sociais. Eis o presidente da CUT: conclama à luta armada e depois se diz vítima de violência virtual.

Supostos petistas intelectuais promoveram um debate num palco montando em frente ao instituto. Passaram por lá a petista psicanalista (atentem para a ordem das palavras) Maria Rita Kehl, o petista professor de direito penal Salomão Shecaira e o petista cartunista Laerte Coutinho — nesse caso, não sei em qual das personalidades: se a de homem, se a de mulher. Ela fala bobagem nas duas.

Shecaira, o petista professor, desceu o sarrafo no juiz Sergio Moro e disse que “ninguém tem a coragem de enfrentá-lo porque este tem o apoio da mídia”. Ora, por que ele próprio não aponta, então, no terreno acadêmico, as transgressões eventualmente cometidas pelo juiz, em vez de participar de um ato que se confunde com a própria defesa de ações criminosas, o que certamente não pega bem a um professor de direito?

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Os petistas dizem ter reunido 5 mil pessoas. Conversa mole. A PM fala em 600. Então ficamos assim: são os 600 do PT pedindo o “Fica-Dilma” contra os 600 mil — para ficar com um número modesto — que querem a presidente fora do Palácio do Planalto.

Políticos petistas que passaram pelo local, vivendo numa realidade paralela, decidiram menosprezar o protesto que, segundo estimativa das PMs, reuniu pelo menos 794 mil pessoas.

Para o deputado estadual José Américo, secretário de Comunicação do PT, as “manifestações arrefeceram; foram números modestos”. O deputado federal Paulo Teixeira (SP) também não viu grande coisa e, acreditem!, criticou a presença de políticos tucanos nas manifestações.

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Ou por outra: o PT resolveu marcar um ato de apoio ao governo no mesmo dia em que o país parou para pedir “Fora Dilma”, a manifestação do adversário é pelo menos mil vezes maior — sem hipérbole —, mas os petistas acusam o insucesso do outro.

Contam-me que havia lá barraquinhas vendendo cerveja, cachaça, uísque…

Uma recomendação aos petistas: “Antes de uma declaração, que tal passar pelo bafômetro?”. Ou então: “Se beber, não dê entrevista”.

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