Lula esteve ontem com o presidente israelense, Shimon Peres, e defendeu um entendimento com o Irã. Depois, concedeu entrevista.
“Você não constrói a paz necessária no Oriente Médio se não conversar com todas as forças políticas e religiosas que querem a paz e com as que se opõem à paz. Senão, transforma o processo num clube de amigos, em que todos concordam com algo, e quem discorda fica de fora, tornando a paz impossível”.
Essa foi a sua resposta a uma jornalista israelense, que indagava como o Brasil pode ser amigo de Israel e receber Mahmoud Ahmadinejad, o filoterrorista que governa o Irã…
Sei que o exemplo vai para o extremo, mas é inevitável. Com outras palavras, isso é exatamente o que falaram Chamberlain e Daladier quando, na prática, deram a Checoslováquia a Hitler no Acordo de Munique. A dupla estava certa de que era preciso negociar com quem não queria a paz. Do dirigente da Alemanha, só pediram a garantia de que ele não reivindicaria mais território nenhum. E Hitler: “Claro, claro…”
Pergunta: o que é que se negocia com quem não quer a paz? As condições em que vamos lhes fornecer os corpos dos inocentes?
Lula repete as tolices do comando do Itamaraty. E isso significa que não sabe o que diz.