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Lula não é o primeiro a ter uma “amiga íntima”. De Messalina a Carminha, a história é antiga

Aprendemos com a imprensa brasileira que Rosemary Nóvoa Noronha é “amiga íntima” de Lula. Ah, bom! Certo. A história é rica em “amizades íntimas”, embora nem todas resultassem em emprego público e casos de corrupção. Vamos lembrar alguns: – Rainha de Sabá, amiga íntima de Salomão; – Cleópatra, amiga íntima de Marco Antônio; – Madame […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 07h17 - Publicado em 5 dez 2012, 04h35
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  • Aprendemos com a imprensa brasileira que Rosemary Nóvoa Noronha é “amiga íntima” de Lula. Ah, bom!

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    Certo. A história é rica em “amizades íntimas”, embora nem todas resultassem em emprego público e casos de corrupção. Vamos lembrar alguns:
    – Rainha de Sabá, amiga íntima de Salomão;
    – Cleópatra, amiga íntima de Marco Antônio;
    – Madame de Pompadour, amiga íntima de Luís XV;
    – Marquesa de Santos, amiga íntima de D. Pedro I;
    – Luísa Margarida Portugal e Barros, amiga íntima de D. Pedro II;
    – Aimeé Lopes, amiga íntima de Getúlio Vargas;
    – Maria Lúcia Pedroso, amiga íntima de Juscelino Kubitschek;
    – Ana Bolena, amiga íntima de Henrique VIII – sua desgraça, coitada!, foi ter virado mulher dele…;
    – Camilla Parker-Bowles, amiga íntima e hoje mulher do príncipe Charles (os ingleses têm essa mania….);
    – Marilyn Monroe, amiga íntima de John Kennedy;
    – Anne Pingeot, amiga íntima de Mitterrand;
    – Mademoiselle Dubois: segundo seus diários, teve exatos 16.527 “amigos íntimos”;
    – Rimbaud, amigo íntimo de Verlaine;
    – Oscar Wilde, amigo íntimo de Alfred Douglas;
    – Clara Petacci, amiga íntima de Mussolini;
    – Christine Keeler, amiga íntima de John Profumo;
    – Messalina, amiga íntima de quase todo o… Império Romano!!!

    É claro que há muitos outros casos. A Carminha, por exemplo, era “amiga íntima” do Max, não é?

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    Digam aí: como a imprensa brasileira, sem exceção – também as TVs, claro! –, chamou Paula Broadwell, a mulher que foi o pivô da queda do general David Petraeus, então chefão da CIA? Se não me engano, e não me engano, foi “amante’. E estava certo porque o nome se aplicava à espécie.

    Com as diferenças que sempre há de estilo em casos assim, qual é a diferença entre o par Petraeus-Paula e o par Lula-Rosemary?

    Texto publicado originalmente à 0h48
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