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Jornalista americano que ajudou a inventar o “herói” Snowden diz ter documentos inéditos e afirma que os EUA têm, sim, capacidade de acessar o conteúdo de mensagens

Leiam o que informa Gabriel Castro, na VEJA.com. Comento no próximo post: O jornalista americano Glenn Greenwald, que divulgou os documentos secretos obtidos pelo técnico de informática Edward Snowden, afirmou nesta terça-feira que as revelações feitas até agora pelo jornal The Guardian são apenas uma pequena parte dos cerca de 20 000 documentos a ele […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 05h40 - Publicado em 6 ago 2013, 19h53

Leiam o que informa Gabriel Castro, na VEJA.com. Comento no próximo post:

O jornalista americano Glenn Greenwald, que divulgou os documentos secretos obtidos pelo técnico de informática Edward Snowden, afirmou nesta terça-feira que as revelações feitas até agora pelo jornal The Guardian são apenas uma pequena parte dos cerca de 20 000 documentos a ele entregues pelo delator da espionagem americana internacional. “Os artigos que temos publicado são uma porção muito pequena das revelações que ainda devem vir a público”.

Greenwald, que mora no Rio de Janeiro e escreveu sobre os programas de vigilância americanos para o jornal britânico, falou nesta terça aos membros da Comissão de Relações Exteriores do Senado. O assunto chegou a Brasília depois que o jornal O Globo revelou que as garras da espionagem americana alcançavam o Brasil.

Diante da notícia, e do fato de que pouco ou nada de prático se pode fazer para deter esse tipo de ação, o Brasil reagiu esbravejando contra Washington, em uma tentativa de iludir a plateia e desviar o foco dos próprios fracassos domésticos. A indignação inicial do Executivo se prolongou no Legislativo, onde foi proposta a criação de uma CPI da Espionagem. A ideia alcançou o número necessário de assinaturas no Senado – agora faltam os partidos indicarem os integrantes.

Na audiência pública desta terça, os parlamentares ouviram de Greenwald que as agências de inteligência dos EUA têm capacidade de acessar o conteúdo das comunicações eletrônicas, não apenas os chamados metadados — informações que podem indicar, por exemplo, quem está envolvido na comunicação, em que data ocorreu o contato, a partir de qual localidade e quanto tempo durou, mas sem que se tenha acesso ao conteúdo.

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Em julho, o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon, havia dito a autoridades brasileiras que as agências de inteligência dos EUA monitoram comunicações, mas não o conteúdo, apenas metadados. “O objetivo do governo dos EUA é muito claro: eliminar a privacidade de todo o mundo”, disse o repórter do Guardian.

Ele acrescentou que o governo brasileiro passou a ser um foco importante de monitoramento nos últimos anos e afirmou que as pessoas que não moram nos EUA estão ainda mais vulneráveis aos monitoramentos. “Se você não é americano você não é protegido por lei. A NSA pode pedir qualquer comunicação que eles queiram”, disse, citando a Agência de Segurança Nacional americana.

Após a audiência, o jornalista afirmou que a Casa Branca não acha necessário apresentar explicações públicas ao Brasil sobre o episódio: “O governo americano acredita que não precisa dar explicação para o público brasileiro porque eles podem resolver tudo muito facilmente com o governo brasileiro”.

Greenwald disse que mantém contato regularmente com Edward Snowden por meio de um sistema de dados criptografados, para evitar monitoramentos. Na semana passada, o americano conseguiu asilo temporário na Rússia. A decisão de abrigar não foi bem recebida pela administração Obama, que declarou ter ficado “desapontada” com o governo russo.

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