ISRAEL ESTÁ UNIDO
Leiam reportagem de Ethan Bronner, no New York Times (clique aqui, em link aberto) sobre como Israel está vendo a guerra. Dia desses, Janio de Freitas, que acusou o “genocídio” (!!!) em Gaza, solidarizou-se com os bons judeus que seriam contrários à guerra. Pois é… O relato de Bronner deve decepcionar um tanto o colunista […]
Compreensível, creio. Yoel Esteron, editor de um jornal de negócios, resume assim: “É realmente frustrante não sermos compreendidos. Quase 100% dos israelenses entendem que o mundo é hipócrita. Onde estava o mundo quando nossas cidades eram atingidas por foguetes ao longo de oito anos, e nossos soldados, seqüestrados? Por que nós deveríamos nos importar agora com o que pensa o mundo?”
Bronner observa que uma sociedade tradicionalmente dividida no enfrentamento da questão palestina se mostrou surpreendentemente unida nas duas últimas semanas. “As bandeiras estão hasteadas. Celebridades estão visitando escolas em áreas de risco (…) vizinhos estão preocupados com famílias cujos pais são reservistas”. Questionada sobre a decisão das Forças Armadas de impedir a entrada da imprensa em Gaza, a população responde “Deixe as Forças Armadas fazerem o seu trabalho”.
“Esta é uma Guerra justa, e não nos sentimos culpados quando civis que não pretendemos ferir são feridos porque nós sabemos que o Hamas usa esses civis como escudos humanos”, afirma Elliot Jager, que cuida da página editorial do Jerusalém Post.
Leiam a reportagem. Mesmo os militantes favoráveis aos direitos humanos, desta vez, não encontram facilidades para censurar o governo. Dos quase 1,5 milhão de árabes com cidadania israelense, só seis mil compareceram na maior manifestação contra a guerra. Pesquisas indicam, segundo a reportagem, que 90% da população do país apóia a ação contra o Hamas. Tanto melhor! O mundo pode protestar à vontade. E Israel, vítima do terrorismo, vai fazer o que achar certo.