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ISRAEL ESTÁ UNIDO

Leiam reportagem de Ethan Bronner, no New York Times (clique aqui, em link aberto) sobre como Israel está vendo a guerra. Dia desses, Janio de Freitas, que acusou o “genocídio” (!!!) em Gaza, solidarizou-se com os bons judeus que seriam contrários à guerra. Pois é… O relato de Bronner deve decepcionar um tanto o colunista […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 18h20 - Publicado em 13 jan 2009, 04h37
Leiam reportagem de Ethan Bronner, no New York Times (clique aqui, em link aberto) sobre como Israel está vendo a guerra. Dia desses, Janio de Freitas, que acusou o “genocídio” (!!!) em Gaza, solidarizou-se com os bons judeus que seriam contrários à guerra. Pois é… O relato de Bronner deve decepcionar um tanto o colunista da Folha. Israel está unido na defesa do país. Manifestação de judeus contra a guerra reuniu, no máximo, mil pessoas. A organização Paz Agora recebeu mensagens de seus apoiadores pedindo que não participasse dos atos contra a ação militar em Gaza. Um editorial do jornal Jerusalém Post, nesta segunda, indaga se os israelenses realmente acreditam que todos [os que censuram o país] estão errados, e eles próprios, certos. A resposta: “Sim”.

Compreensível, creio. Yoel Esteron, editor de um jornal de negócios, resume assim: “É realmente frustrante não sermos compreendidos. Quase 100% dos israelenses entendem que o mundo é hipócrita. Onde estava o mundo quando nossas cidades eram atingidas por foguetes ao longo de oito anos, e nossos soldados, seqüestrados? Por que nós deveríamos nos importar agora com o que pensa o mundo?”

Bronner observa que uma sociedade tradicionalmente dividida no enfrentamento da questão palestina se mostrou surpreendentemente unida nas duas últimas semanas. “As bandeiras estão hasteadas. Celebridades estão visitando escolas em áreas de risco (…) vizinhos estão preocupados com famílias cujos pais são reservistas”. Questionada sobre a decisão das Forças Armadas de impedir a entrada da imprensa em Gaza, a população responde “Deixe as Forças Armadas fazerem o seu trabalho”.

“Esta é uma Guerra justa, e não nos sentimos culpados quando civis que não pretendemos ferir são feridos porque nós sabemos que o Hamas usa esses civis como escudos humanos”, afirma Elliot Jager, que cuida da página editorial do Jerusalém Post.

Leiam a reportagem. Mesmo os militantes favoráveis aos direitos humanos, desta vez, não encontram facilidades para censurar o governo. Dos quase 1,5 milhão de árabes com cidadania israelense, só seis mil compareceram na maior manifestação contra a guerra. Pesquisas indicam, segundo a reportagem, que 90% da população do país apóia a ação contra o Hamas. Tanto melhor! O mundo pode protestar à vontade. E Israel, vítima do terrorismo, vai fazer o que achar certo.

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