No Estadão:
Julian Assange, homem mais procurado do momento, estaria no sudeste da Grã-Bretanha, segundo o jornal The Times. Seu advogado, Mark Stephens, e fontes policiais britânicas confirmaram que as autoridades do país sabem onde ele se encontra – a Scotland Yard teria até seu número de telefone -, mas ainda não haviam recebido o sinal verde para sua captura. A autorização depende da agência britânica que atua contra o crime organizado (Soca, na sigla em inglês), que percebeu um erro na redação da ordem de prisão da Suécia, onde Assange é acusado de estupro. A polícia sueca reconheceu o erro e afirmou ter reenviado o pedido.
O fundador do WikiLeaks teria colocado no site o arquivo “insurance.aes256″, de 1,4 gigabytes, criptografado com o sistema mais avançado do mundo, o mesmo usado pelo governo dos EUA. O arquivo ultrassecreto, segundo se especula, seria uma espécie de “seguro de vida” de Assange, para ser revelado caso alguma coisa aconteça com ele. Nem o WikiLeaks nem Assange deram detalhes sobre o arquivo misterioso. Recentemente, em entrevista a uma jornalista americana que o questionou sobre o tema, ele se esquivou. “Melhor não comentarmos sobre isto. Mas, em uma situação dessas, é melhor segurar as informações mais importantes para que elas não se percam.”
As especulações incendiaram a web. Segundo a revista Wired, o soldado Bradley Manning, apontado como o responsável pelo vazamento, teria enviado a Assange mais documentos do que os cerca de 251 mil que o WikiLeaks diz ter recebido. Os mais importantes estariam reunidos no arquivo criptografado. Aqui