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Reinaldo Azevedo

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Empresário ligado a Pimentel é alvo de nova fase da Operação Acrônimo

Felipe Torres Amaral—é primo da ex-mulher do governador de Minas, e suspeita-se que o político é seu sócio oculto numa rede de restaurantes

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 30 jul 2020, 21h52 - Publicado em 13 set 2016, 14h02
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  • A Polícia Federal deflagrou na manhã de hoje mais uma fase da Operação Acrônimo, aquela que investiga o governador de Minas Gerais, o petista Fernando Pimentel. Um dos alvos da ação desta terça-feira é o empresário Felipe do Amaral, filho de uma prima da ex-mulher do governador. Ele é suspeito de ter recebido propina da montadora Caoa em troca de intervenções feitas por Pimentel no Ministério de Desenvolvimento — pasta da qual foi ministro de 2010 a 2014. O empresário foi levado em condução coercitiva para a depor na Polícia Federal de São Paulo. A sede nacional da rede de restaurantes Madero, em Curitiba, foi alvos de buscas. A investigação aponta que o suposto dinheiro repassado pela Caoa teria sido usado por Amaral para abrir uma hamburgueria gourmet da rede Madero no interior de São Paulo. Pimentel seria sócio oculto desse negócio.
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    Amaral foi citado na delação de Benedito Oliveira, o Bené. Outro alvo de condução de coercitiva é o empresário Sebastião Dutra, dono da gráfica Color Print. Segundo as investigações, ele teria omitido notas fiscais falsas para uma das empresas envolvida na construção do restaurante. A gráfica foi uma das fornecedoras para a campanha de Pimentel ao governo de Minas em 2014.
    A Rede Madero divulgou a seguinte nota:
    “O Madero S/A comunica que entregou à Polícia Federal os contratos firmados com a F2B Alimentação Ltda, em respeito ao cumprimento do Mandado de Busca e Apreensão nº 000062/2016, expedido em 1º de agosto de 2016 pelo Ilmo. Sr. Ministro Herman Benjamin, do Superior Tribunal de Justiça, relator do Inquérito nº 1105.

    O Madero S/A esclarece, mais uma vez, que o Sr Felipe Torres Amaral foi franqueado do Madero na cidade de Piracicaba-SP até outubro de 2015, quando a franqueadora recomprou a franquia e encerrou o relacionamento comercial com o Sr. Felipe Torres do Amaral.

    O Madero S/A informa que o modelo de negócios da Rede Madero é baseado em unidades próprias e que a estratégia da marca é a de seguir expandindo sem novas franquias. Atualmente, a rede é composta por 75 restaurantes nos Estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Goiás, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Espírito Santo e Minas Gerais, além do Distrito Federal e de um restaurante em Miami, nos Estados Unidos. Desse total, apenas 17 unidades ainda são franqueadas.

    O Madero S/A manifesta, mais uma vez, seu integral apoio ao trabalho da Justiça brasileira no combate à corrupção no Brasil”.

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