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Reinaldo Azevedo Por Blog Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura
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Eis algumas figuras de destaque do movimento de invasão das escolas

Ação obedeceu a uma evidente orientação política, que nada tinha a ver com a necessidade dos estudantes

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 30 jul 2020, 23h56 - Publicado em 4 dez 2015, 21h54
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  • Vamos lá. Já fiz, e não apenas hoje, as devidas reservas à forma como a Secretaria de Educação de São Paulo encaminhou a reestruturação das escolas.

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    É sabido que quem comanda as ocupações, na maioria das vezes, não são estudantes, mas militantes políticos de extrema esquerda. Na liderança do movimento, estão o MTST, comandado por Guilherme Boulos, e o Movimento Passe Livre, de triste memória. E, como se sabe, partidos políticos estão dando o suporte à luta — e o principal é o PT.

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    Uma “luta” pautada pela mentira: fechamento de escolas. A reestruturação supõe que os prédios brutalmente subutilizados sejam destinados a outras áreas da educação.

    Assim, são militantes de esquerda e extrema esquerda que estão a inviabilizar a reestruturação — além dos deslumbrados de hábito. Mas alguns se destacam. Saibam quem são.

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    Pedro Henrique Rocha Zeferino
    É organizador de protestos de rua e responsável por obstruções de vias públicas. É contratado pela Prefeitura de São Paulo (ver Diário Oficial) para trabalhar como articulador do programa “Juventude Viva”. Clicando aqui, você encontra a nomeação do gajo.

    Invasor 1 - Zeferino

    João Gaspar e Ângela Meyer
    O tiozão (foto abaixo) é presidente do PCdoB de Mauá e participa ativamente da organização das ocupações em contato direto com Ângela Meyer, presidenta da Upes (União Paulista dos Estudantes Secundaristas), entidade ligada ao partido, e a Elizeu Soares Lopes, secretário adjunto da Igualdade Racial da prefeitura de SP.

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    Invasor - João Gaspar

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    Camila Lanes
    Mora no Paraná. Presidente da Ubes, Camila (foto abaixo) foi eleita em 2015  pela chapa do PCdoB, que domina a entidade desde 2011: “O Movimento Estudantil Unificado pelas Mudanças do Brasil”. Camila foi presa ao promover obstrução da Avenida Nove de Julho. Fez campanha pública pela reeleição de Dilma Rousseff.

    Invasor 3 - Camila

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    Anna Livia Solon Arida
    É diretora fundadora da ONG “Minha Sampa”, que está apoiando o movimento de ocupação por meio do ativismo digital e promovendo shows de artistas famosos nas escolas ocupadas. Ela também implantou um sistema de monitoramento digital para evitar a reintegração dos colégios pelo Estado. É filha do economista Pérsio Arida, que atualmente preside o banco BTG.

    Não se busca aqui fazer nenhuma associação indevida. Apenas se destaca que os apoios mais ativos às invasões não deriva dos estudantes nem de quem depende da escola pública. É certo que Anna Lívia, por exemplo, nunca teve de alisar os bancos de um estabelecimento estadual ou perdeu uma aula em razão de ocupação ou greve.

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    Se a sua ONG colaborasse com a cidade ajudando a qualificar as escolas, ela certamente faria um bem muito maior à cidade, ao Estado e aos estudantes. Mas, nesse caso, talvez a culpa não fosse devidamente expiada. O quadro abaixo está publicado no site da ONG. Trata-se de um apanhado lamentável de mentiras.

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    Não há boa intenção que justifique esse tipo de abordagem.

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    Invasor Anna Livia

    Invasor - Ana Arida

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    MTST
    A “Associação de Moradores do Acampamento Esperança de um Novo Milênio” apoia as invasões. A entidade recebeu R$ 81 milhões do governo federal, por intermédio do programa Minha Casa Minha. O MTST assume abertamente a autoria de dezenas de invasões de escolas.

    Encerro
    Para não variar, os ditos “artistas”, loucos para se engajar numa causa que desconhecem, logo compram a versão mentirosa e a saem espalhando por aí, em meio a trinados — alguns nem mesmo são capazes de… trinar!

    A propósito: aquela mensagem do site da tal “Minha Sampa” é bastante reveladora. Como artistas do passado se colocaram, de fato, contra a ditadura, alguns do presente não se vexam em se lançar de peito aberto contra a democracia.

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