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Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras, é alvo de nova denúncia do Ministério Público  

Por Julia Affonso e Fausto Macedo, no Estadão: O ex-diretor de Serviços da Petrobrás Renato Duque foi denunciado novamente pela força-tarefa da Operação Lava Jato, desta vez por suposto favorecimento à empresa italiana Saipem, de serviços de petróleo, na contratação da obra de instalação do Gasoduto Submarino de Interligação dos Campos de Lula e Cernambi. […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 00h50 - Publicado em 29 jul 2015, 20h38
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  • Por Julia Affonso e Fausto Macedo, no Estadão:
    O ex-diretor de Serviços da Petrobrás Renato Duque foi denunciado novamente pela força-tarefa da Operação Lava Jato, desta vez por suposto favorecimento à empresa italiana Saipem, de serviços de petróleo, na contratação da obra de instalação do Gasoduto Submarino de Interligação dos Campos de Lula e Cernambi. Foram denunciados também advogada Christina Maria da Silva Jorge e os empresários João Antônio Bernardi Filho, Antônio Carlos Briganti Bernardi e Julio Gerin de Almeida Camargo. Todos por corrupção e lavagem de dinheiro.

     “João Bernardi (representante da Saipem) atuou lavando dinheiro proveniente de crimes de corrupção em favor de Renato de Souza Duque, mediante a utilização das contas das empresas Hayley S/A e Hayley do Brasil para o recebimento e posterior internalização dos valores provenientes de crime. A Hayley do Brasil, por sua vez, ocultava e dissimulava o pagamento de vantagem indevida a Renato de Souza Duque por intermédio da aquisição e posterior destinação de obras de arte ao ex-diretor”, aponta denúncia da Procuradoria.

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    A nova denúncia, a terceira contra Duque, é um desdobramento da Erga Omnes, 14.ª fase da Lava Jato, deflagrada em 19 de junho, que prendeu inclusive os maiores empreiteiros do País, Marcelo Odebrecht e Otávio de Azevedo Marques.

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    Na ocasião, foi preso também João Bernardi, executivo ligado à Saipem. Duque é apontado como elo do PT no esquema de pagamento de propinas na Petrobrás. Ele teria sido indicado ao cargo pelo ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (Governo Lula), que nega. O ex-diretor da Petrobrás foi preso após a Polícia Federal flagrar a tentativa dele de ocultar patrimônio não declarado na Suíça por meio da transferência de 20 milhões de euros para uma conta no Principado de Mônaco. Duque já é réu em duas ações penais da Lava Jato.

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    A nova denúncia será submetida ao juiz federal Sérgio Moro, que vai decidir se abre mais um processo criminal contra o ex-diretor de Serviços da estatal.

     

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