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Dilma assinou duas nomeações de novo investigado para postos no governo

Na Folha: Suspeito de ter participado do lobby na Casa Civil, o assessor Gabriel Laender foi beneficiado diretamente pela então ministra Dilma Rousseff para conseguir um cargo dentro do governo. Laender é procurador no Espírito Santo e atuou como advogado da Unicel, empresa na qual o marido de Erenice Guerra era diretor. Erenice, que era […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 13h53 - Publicado em 20 out 2010, 06h45

Na Folha:
Suspeito de ter participado do lobby na Casa Civil, o assessor Gabriel Laender foi beneficiado diretamente pela então ministra Dilma Rousseff para conseguir um cargo dentro do governo. Laender é procurador no Espírito Santo e atuou como advogado da Unicel, empresa na qual o marido de Erenice Guerra era diretor.

Erenice, que era braço direito de Dilma e assumiu seu lugar, deixou o comando da Casa Civil após as acusações de lobby na pasta envolvendo a empresa de seus filhos. Gabriel Laender foi convidado para trabalhar no governo em 11 de fevereiro de 2009, em ofício assinado por Dilma. No pedido enviado à Procuradoria, a então ministra pede que “seja examinada a possibilidade de colocar Laender à disposição da Presidência da República”.
No ofício, informa-se que ele receberá comissão de R$ 6.843,76, uma das mais altas dentro da burocracia estatal, “sem prejuízo da remuneração e das vantagens” do cargo de procurador, cujo salário é de R$ 11.049.

Em 20 de março de 2009, Laender assumiu cargo na SAE (Secretaria de Assuntos Estratégicos), vinculada à Presidência. Foi do computador de Laender que partiram os acessos suspeitos com a senha de Vinícius Castro, ex-assessor da Casa Civil que era sócio na empresa de lobby dos filhos de Erenice. A Folha apurou que depois dos acessos suspeitos, que aconteceram em outubro de 2009, Laender passou a trabalhar informalmente na Casa Civil. Continuava como servidor da SAE, mas dava expediente na Casa Civil.

Dilma, então, intercedeu mais uma vez. Conseguiu tirar Laender da SAE para levá-lo para a secretaria-executiva da Casa Civil, sob o comando direto de Erenice. Um cargo foi criado só para ele. Foi Dilma quem assinou decreto em 13 de janeiro de 2010 que fez uma triangulação dentro do governo: transferiu um cargo da SAE para o Ministério do Planejamento, e o ministério transferiu esse cargo para a Casa Civil.

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Uma semana depois, Laender foi realocado da SAE para a Casa Civil, passando, então, a trabalhar lado a lado com Vinícius Castro. A Folha apurou que Erenice dizia com frequência que Laender era um “homem dela” no governo. A nomeação do procurador foi assinada por Erenice, então secretária-executiva da Casal Civil.

O procurador Gabriel Laender é o único nome ligado à família de Erenice que sobreviveu na Casa Civil após o escândalo. Atualmente, é um dos coordenadores do plano de banda larga. A Folha apurou que ele foi preservado porque só pesava contra ele o fato de ter advogado para o marido de Erenice.

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