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Começam os bate-bocas e acusações entre correntes rivais do daime

Leiam o que escreve Ricardo Feltrin, na Foha Online. O título acima é meu. Comento no post seguinte. O Cefluris, instituto ambiental daimista ao qual pertence a igreja Céu de Maria, fundada por Glauco, decidiu mover ação criminal contra Emiliano Dias Linhares, 46, ex-PM, conhecido como Gideon Lakota. Ele mantém uma comunidade xamânica em Pariquera-Açu […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 15h42 - Publicado em 18 mar 2010, 18h20
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  • Leiam o que escreve Ricardo Feltrin, na Foha Online. O título acima é meu. Comento no post seguinte.

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    O Cefluris, instituto ambiental daimista ao qual pertence a igreja Céu de Maria, fundada por Glauco, decidiu mover ação criminal contra Emiliano Dias Linhares, 46, ex-PM, conhecido como Gideon Lakota. Ele mantém uma comunidade xamânica em Pariquera-Açu (litoral sul de SP), é inimigo declarado do Cefluris e publicou em seu site uma mensagem com o título “Glauco e Filho — Queima de Arquivo!”.

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    Em mensagem, vídeos postados no YouTube e em um livro, Linhares afirma que o Cefluris e seus líderes são “narcotraficantes” e que utilizam drogas como crack e cocaína em seus rituais. Ele aponta a Céu de Maria como um desses locais. Em entrevista gravada, de Brasília, Linhares, 46, reafirmou todas as denúncias e disse que estava “fornecendo provas para a Polícia Federal sobre os negócios” da ONG daimista rival.

    Em nota, o Cefluris anunciou ações civis e criminais contra Linhares. O centro é presidido pelo jornalista e escritor Alex Polari de Alverga. Enio Staub, secretário do Cefluris, diz que o centro já estava acompanhando o site agressor, da comunidade Céu Nossa Senhora da Conceição.

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    “Sempre tivemos por princípio não responder nada a essa pessoa, mas agora ele desrespeita não só a todos nós mas principalmente a imensa dor da família de Glauco. Vamos entrar com todas as ações civis e criminais possíveis”, declara Staub. “Essa pessoa é doente.”

    Staub disse que a entidade vai divulgar hoje um comunicado oficial sobre as medidas que pretende tomar contra Linhares e como deve agir, “de forma a preservar a memória e a obra de Glauco, bem como a fé de todos os nossos filiados”.

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    Entre igrejas no Brasil e no exterior, incluindo a Céu de Maria, são cerca de cem unidades ligadas ao Cefluris — abreviação de Culto Eclético da Fluente Luz Universal. Para o Cefluris, o ataque de Linhares pode ter outro objetivo: ele teria interesse em “monopolizar” a distribuição de daime na região Sudeste — na Amazônia, o litro custa de R$ 18 a R$ 100.

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    Na internet, além de divulgar uma tese conspiratória de que o Cefluris estaria envolvido na morte de Glauco, Linhares ataca o uso ritualístico de maconha em igrejas daimistas ligadas ao Cefluris.

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    Em seu ataque, não poupa mortos: chama Sebastião de Mota Melo (1920-1990), fundador da vila de Mapiá, na Amazônia, de “bandido” e “pitador de maconha” e acusa Alfredo, filho de Mota Melo, atual líder do Céu de Mapiá, de “traficante de pasta de cocaína”.

    Ex-PM exonerado da corporação, Linhares se recusou a falar sobre seu passado, bem como de sua relação com a maçonaria (que tem um link-tópico em seu site). “Se quiser falar sobre minha vida pessoal, a conversa acabou”, disse.

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    “Tudo que ele fala é um delírio, mas não vai ficar sem resposta”, diz Staub. “Não há um único ritual oficial das igrejas ligadas a nós que faça uso da erva de Santa Maria (maconha)”.

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