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Chefão do PT diz que reforma do sítio “é a coisa mais natural do mundo”, mas se nega a defender Dirceu

Gilberto Carvalho, ex-ministro de Lula e Dilma, disse não ver nada mais em reforma; embora diga que o sítio não pertence ao ex-presidente, acha o “presente” normal

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 30 jul 2020, 23h35 - Publicado em 4 fev 2016, 05h58
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  • Por Ranier Bragon, na Folha:
    Chefe de gabinete de Luiz Inácio Lula da Silva nos oito anos em que o petista ocupou a Presidência da República (2003-2010), o ex-ministro Gilberto Carvalho disse à Folha considerar a “coisa mais normal do mundo” se a empreiteira Odebrecht tiver bancado a reforma de um sítio usado pelo ex-presidente.

    Carvalho, que foi ministro de Dilma e hoje é presidente do Conselho Nacional do Sesi, argumenta que o sítio não pertence formalmente a Lula e que não existe relação de causa e efeito entre a reforma e algum benefício público dado à empreiteira.
    (…)
    “É a coisa mais natural do mundo que você possa ter empresas contribuindo com essa ou com aquela pessoa. O Lula estava fora já da Presidência na maioria desses casos. Fornecedores contribuíram com o Instituto Fernando Henrique, com o Instituto Lula”, disse Carvalho, que participou nesta quarta-feira (3), na Câmara, do lançamento de um livro de migração editado pelo Sesi.

    “Estando fora da Presidência, Lula pode receber [presente], qualquer pessoa pode dar um presente que quiser dar a ele. O criminoso é estabelecer uma relação de causa e efeito quando não há”, afirmou.

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    Informado pela reportagem que a reforma ocorreu quando Lula ainda ocupava a cadeira presidencial, o ex-chefe de gabinete do petista emendou: “Não tenho informações se foi, mas, de qualquer modo, o usufruto dessa história que se deu… o Lula foi pela primeira vez nessa chácara em 2011″.

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    Carvalho também argumenta que Lula não é o dono formal da propriedade, que está em nome de sócios de um dos filhos do ex-presidente.

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    “Eu não tenho certeza dessa questão, mas mesmo que isso tenha ocorrido [a reforma paga pela Odebrecht], nem é uma propriedade dele. O Lula não recebeu um presente para ele.”
    (…)

    Dirceu
    Carvalho foi questionado se incluiria o ex-ministro José Dirceu na lista. “Não, o Dirceu eu não vou citar, o Dirceu é muito complexo para eu citar.”

    Também condenado no mensalão, Dirceu está preso sob a suspeita de ter recebido propina desviada da Petrobras sob o disfarce de pagamento por consultoria.

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