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Cartório desmente versão do PT sobre filiação de falso procurador de Verônica Serra

Já escrevi aqui sobre a relação do PT com a mentira e expliquei qual é o método que segue o partido. Diante de uma evidência que prove a sua falta, nega o fato, dá uma desculpa esfarrapada qualquer, iguala a mentira à verdade e aposta que uma parte do público ficará com a versão falsa […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 14h19 - Publicado em 6 set 2010, 18h50
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  • Já escrevi aqui sobre a relação do PT com a mentira e expliquei qual é o método que segue o partido. Diante de uma evidência que prove a sua falta, nega o fato, dá uma desculpa esfarrapada qualquer, iguala a mentira à verdade e aposta que uma parte do público ficará com a versão falsa — o que acaba mesmo ocorrendo. Hoje em dia, conta com ajuda da Al Qaeda eletrônica, que se encarrega de martelar e espalhar a mentira. Leiam o que informa a Folha Online. Volto em seguida.

    Os registros do cartório da 217ª Zona Eleitoral de Mauá (Grande São Paulo) desmentem a versão do PT paulista de que a filiação ao partido do contador Antonio Carlos Atella Ferreira, o falso procurador da quebra do sigilo fiscal de Veronica Serra, não se consumou por um erro na grafia do nome dele. O banco de dados do cartório aponta o nome dele como filiado ao PT com a grafia correta. Além disso, indica que o cadastro dele na Justiça eleitoral existe desde outubro de 2003.

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    Segundo registro do cartório da 183ª Zona Eleitoral de Ribeirão Pires (SP), domicilio eleitoral atual de Atella, também não há registros do cancelamento de sua filiação partidária. No sábado, o presidente estadual do PT, Edinho Silva, afirmou em nota que a filiação de Atella foi apresentada ao partido, mas não chegou a ser efetivada. De acordo com o PT paulista, em outubro de 2003, o cadastro de inclusão do nome de Atella o registrou como Antônio Carlos “Atelka”.

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    “Desde então, o senhor Antonio Carlos Atella Ferreira nunca procurou os dirigentes do diretório de Mauá para corrigir a situação. Da mesma forma, ele nunca participou de qualquer órgão de direção partidária, nem de qualquer evento, seminário, reunião ou atividade, não tendo nunca cumprido quaisquer obrigações estatutárias, nem mesmo sequer comparecido para votar em quaisquer dos nossos processos eleitorais internos”, diz a nota.

    O PT afirma ainda que “ele não é considerado integrante do quadro de filiados” e que não participou “minimamente da vida partidária”. Após afirmar sucessivas vezes que nunca teve vínculo partidário, Atella se recusou a confirmar a informação. Questionado pela Folha, disse que “não se lembra” se foi filiado ao PT. Na semana passada, ele prestou depoimento à Polícia Federal em São Paulo, em inquérito que corre em Brasília, mas não foi indiciado.

    Comento
    Espero que aquela cronista não diga que mentir assim é tão primitivo que nem parece coisa de petista…

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