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Após avaliação da S&P, Levy tenta acalmar investidor estrangeiro

Na VEJA.com: Depois do anúncio da revisão da perspectiva da nota do Brasil pela Standard & Poors, a preocupação do governo agora é com o risco de as agências Fitch e Moody’s seguirem o mesmo caminho. Em conversas realizadas nesta terça-feira com investidores estrangeiros para tranquilizar o mercado, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, reafirmou o compromisso […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 00h50 - Publicado em 29 jul 2015, 17h42
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  • Na VEJA.com:
    Depois do anúncio da revisão da perspectiva da nota do Brasil pela Standard & Poors, a preocupação do governo agora é com o risco de as agências Fitch e Moody’s seguirem o mesmo caminho. Em conversas realizadas nesta terça-feira com investidores estrangeiros para tranquilizar o mercado, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, reafirmou o compromisso do governo com o controle de gastos e da trajetória da relação entre a dívida pública e o Produto Interno Bruto (PIB). À noite, o Ministério da Fazenda divulgou nota oficial reforçando as declarações de Levy.

    Com mais uma notícia ruim para a economia, a avaliação que ganhou força no governo foi a de que a decisão da S&P pode fazer o Congresso “acordar” e aprovar as reformas necessárias o mais rápido possível. Levy reforçou nos contatos com os investidores a necessidade de apoio dos parlamentares às medidas de ajuste fiscal e de estímulo ao crescimento. O papel do Congresso para evitar o risco de perda do grau de investimento ficou mais em evidência, diante do relatório da S&P que apontou preocupações com as turbulências políticas no país.
    Embora temida pela área econômica e até certo ponto esperada por causa da crise política associada ao baixo crescimento, a revisão da perspectiva da nota do Brasil surpreendeu pelo momento do anúncio. A equipe econômica não contava com um movimento da S&P “agora” – o governo recebeu a informação da S&P no fim da manhã. O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, afirmou esperar que o viés negativo de rebaixamento não se concretize. “Trabalhamos para melhorar a situação econômica do país”, disse o ministro, depois de conversas com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Levy não comentou a decisão.Efeito contágio.
    A expectativa dada como certa na equipe do governo era a de um rebaixamento pela Moody’s, o que colocaria a nota do Brasil na mesma situação da S&P. Uma missão da Moody’s esteve no Brasil este mês para a avaliação da nota brasileira e, agora, o movimento da S&P pode contaminar a decisão. A Fitch já esteve no Brasil este ano, quando decidiu não mudar a nota, mas pode fazer uma revisão para seguir as concorrentes.Nenhuma agência se sente confortável quando fica muito atrás na avaliação do rating, o que alimenta uma “competição” entre elas. Para integrantes do governo, a S&P não quis ficar atrás da Moody’s, que ainda terá de anunciar o resultado da sua revisão. “O risco de as outras seguirem é grande”, reconheceu uma fonte da área econômica. O governo vai trabalhar agora para evitar essa contaminação, buscando ampliar o diálogo ainda mais e tentando mostrar que há direção.

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