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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura
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Alckmin diz que atuação de ontem da PM não se repetirá. Que bom! Governo existe para cumprir a lei, não para ser simpático a jornalistas de esquerda!

Geraldo Alckmin, governador de São Paulo, afirmou nesta sexta que a ação da Polícia Militar durante manifestações terá de ser revista. Ótimo! Não sei se a palavra é “revisão”. Sei é que não pode se repetir o que aconteceu ontem — do começo ao fim: do “acordo” feito com o tal Movimento Passe Livre (desde […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 03h38 - Publicado em 20 jun 2014, 15h47

Geraldo Alckmin, governador de São Paulo, afirmou nesta sexta que a ação da Polícia Militar durante manifestações terá de ser revista. Ótimo! Não sei se a palavra é “revisão”. Sei é que não pode se repetir o que aconteceu ontem — do começo ao fim: do “acordo” feito com o tal Movimento Passe Livre (desde quando essa gente é de confiança?) à entrevista coletiva em que o representante da PM, na prática, se disse traído. Isso não existe.

Não havia nada de errado na forma como a PM — refiro-me à ação da corporação, como conjunto — vinha atuando em São Paulo. Havia casos de excessos aqui e ali? Havia, sim. Como pode acontecer na polícia da Suíça. “Ah, lá, muito menos…” Claro que sim! Basta ver quantas vezes a força policial tem de ser acionada.

A decisão de ontem, creio, deve ter sido motivada pelo spray de pimenta que foi jogado no rosto de um, como direi?, “manifestante” dia desses, depois que estava rendido. Não pode! Que se tente identificar o responsável para punir o desvio. O que não é aceitável é atar a mão dos policiais para ficar “de bem” com “formadores de opinião”.

Sim, a PM enfrenta também a hipocrisia de setores da imprensa — e, pior do que isso, dos simpatizantes de arruaceiros disfarçados de jornalistas. Existem aos montes. Se um “excesso” contra algum patriota do MPL ou dos black blocs tivesse acontecido ontem, hoje, os sites noticiosos estariam coalhados de subpensadores dizendo literatices sub-pós-marxistas… A PM e o governo têm de ignorá-los. Se essa gente tivesse importância, o PSOL e o PSTU seriam os partidos mais importantes do país. Ora vejam… Entre os “coluno-comunistas” chiques, não encontrei até agora ninguém indignado com o quebra-quebra. De algum modo, os “despensadores” da nossa imprensa também acham que depredar “só o patrimônio” é aceitável. Essa gente vota do PT para a esquerda e não tem cura.

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Estou sugerindo o quê? “Porrada que dá voto?” Não! Estou sugerindo que se cumpra a lei. E jornalista que não gosta da lei que tenha a coragem de defender a mudança do texto, ora essa, descriminalizando a depredação. Que tal? Quem tem a coragem? A PM e o governo não têm de dar bola a esses covardes.

Os jornalistas e “opinadores” que digam o que quiserem. É o que eu faço, por exemplo. A população espera que aqueles que têm o monopólio do uso legítimo da força a usem. DENTRO DA LEI, REITERO. Se isso provocar alguma dor nos cornos de bandidos — DENTRO DA LEI, INSISTA-SE SEMPRE! — fazer o quê? Os que acham que o próximo passo é a anarquia precisam saber que essa “revolução” vai custar alguma dor, não é mesmo?

Quem quer que tenha tomado, nesta quinta, aquela sequência de decisões na PM — incluindo, certamente, a Secretaria de Segurança Pública — agiu muito mal. Que não se repita! E que o governador cobre a responsabilidade do… responsável! No caso, do secretário Fernando Grella Vieira.

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