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Ainda os tucanos e a CPMF

Por Elizabeth Lopes e Raquel Massote, da Agencia Estado. Volto depois: Os governadores José Serra, de São Paulo, e Aécio Neves, de Minas Gerais, e o presidente nacional do PSDB, Tasso Jereissati, reúnem-se hoje no Palácio dos Bandeirantes para discutir a tramitação da PEC que prorroga a CPMF no Senado. Também participam da reunião os […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 20h17 - Publicado em 19 out 2007, 13h41
Por Elizabeth Lopes e Raquel Massote, da Agencia Estado. Volto depois:

Os governadores José Serra, de São Paulo, e Aécio Neves, de Minas Gerais, e o presidente nacional do PSDB, Tasso Jereissati, reúnem-se hoje no Palácio dos Bandeirantes para discutir a tramitação da PEC que prorroga a CPMF no Senado. Também participam da reunião os líderes da legenda no Senado, Artur Virgilio, e na Câmara, Antonio Carlos Panunzio, além do senador Sergio Guerra (PSDB-PE).

O PSDB pretende apresentar ao governo Lula uma contraproposta com relação a esta matéria. Dirigentes tucanos já garantiram que a medida que já foi aprovada em dois turnos na Câmara, não será aprovada no Senado, caso não receba alterações. Ao contrário da posição que vem sendo defendida pelos democratas, que é a não aprovação da prorrogação da CPMF, os tucanos pretendem discutir alternativas de compensação nos entendimentos com o governo federal.

Dentre as alternativas em discussão, estão a redução da alíquota da CPMF, e a sua repartição com Estados e municípios. Os tucanos pretendem também resolver finalmente a questão dos créditos de ICMS referentes a Lei Kandir. Os governadores e a cúpula tucana já vêm conversando por telefone sobre este tema praticamente todos os dias. Mas o encontro em São Paulo terá a finalidade de dar um enfoque mais político ao tema. Os tucanos querem mostrar unidade e desta forma pressionar o governo a negociar.

Comento
É uma chatice ter de voltar ao tema, mas vá lá. Os tucanos estão doidos para atravessar a rua e pisar numa casca de banana. Aceitar a CPMF é dar um tiro no próprio pé. A realidade da arrecadação dispensa hoje a contribuiição. De fato, a luta passou a ser política, não mais técnica. O governo tem de aprender a se arrumar sem este dinheiro. Ou, então, que organize a sua base e tente a aprovação, sem a ajuda das oposições.

A questão é até histórica. Quando está na oposição, o PT sabota o governo de turno; quando está na situação, conta com os adversários para dividir o ônus e toma só para si o bônus. Tucanos gostam de uma máxima bem parecida com a dos “campeões morais” do técnico Cláudio Coutinho (quem não sabe o que é deve pesquisar): “Nós somos diferentes deles”. É verdade. Até agora, essa “diferença” mais colabora com o PT do que com o próprio PSDB.

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