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A entrevista do advogado de Dirceu e a questão: a destinação do dinheiro muda a sua origem criminosa?

Os advogados de defesa dos mensaleiros dão continuidade a seu trabalho de desqualificar a acusação e a tese da Procuradoria-Geral da República. Hoje, quem concede entrevista à Folha é José Luís Oliveira Lima, que defende José Dirceu. Pois é… São 36 réus e um só procurador. Imaginem se todos derem entrevistas…  Nos próximos dias, aliás, […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 08h12 - Publicado em 6 ago 2012, 07h29

Os advogados de defesa dos mensaleiros dão continuidade a seu trabalho de desqualificar a acusação e a tese da Procuradoria-Geral da República. Hoje, quem concede entrevista à Folha é José Luís Oliveira Lima, que defende José Dirceu. Pois é… São 36 réus e um só procurador. Imaginem se todos derem entrevistas…  Nos próximos dias, aliás, só se falará de defesa, não?, já que é a vez dos advogados no tribunal. No ritmo em que a coisa anda, Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares ainda acabam canonizados. E será preciso mandar Gurgel para a cadeia.

Oliveira Lima, a propósito, afirma o seguinte a Vera Magalhães. Leiam. Volto em seguida:
Se o mensalão não existiu, a que o sr. atribui o repasse de recursos para parlamentares?
Não é a defesa que diz que o mensalão não existiu, são as provas dos autos. Os recursos foram entregues a parlamentares com um único fim: pagar dívidas de campanhas.

Voltei
Esse é o truque de sempre. “Os recursos foram entregues aos parlamentares para pagar dívidas de campanha…” Muito bem, doutor! Ainda que tivesse sido assim. E como foi mesmo que os tais “recursos” foram obtidos?

Daqui a pouco, ainda sairemos por aí aplaudindo a apropriação do Banco do Brasil, a lambança com a Visanet, os empréstimos fraudulentos do Rural e do BMG, o transporte de bolada de dinheiro em carros-fortes… Tudo para pagar “dívida eleitoral”!!!

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Chico Buarque
Na entrevista à Folha, Oliveira Lima afirma: “Minha defesa se baseia processo e na Constituição, e não em Chico Buarque”. Refere-se ao fato de Gurgel ter encerrado a sua peça acusatória citando trecho da música “Vai passar”, de autoria do sambista — que é petista, é bom notar.

Se o cantor, um “ícone da esquerda”, como eles dizem por lá, tivesse sido citado em benefício de Dirceu, o que chamariam “poesia” poderia ser tomado pela Constituição, claro…

É impressionante que essa tese prospere. A destinação do dinheiro, por acaso, muda a sua origem criminosa? 

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