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Reinaldo Azevedo Por Blog Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura
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A democracia de farda de SP impediu os fascistoides de invadir o Centro Paula Souza. Parabéns!

A turminha da rima infame chegou para se impor pela truculência, mas teve de recuar. Ou ainda: quem tortura quem

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 30 jul 2020, 21h25 - Publicado em 3 nov 2016, 22h43
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  • A Polícia Militar de São Paulo está de parabéns! Mais uma vez!

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    Um bando de 50 candidatos a ditador, entre pessoas com idade para ser secundaristas e universitários (já explico por que escrevo assim), resolveu invadir o Centro Paulo Souza, em São Paulo, responsável pela administração das Escolas Técnicas Estaduais (Etec) e das Faculdades de Tecnologia (Fatec) do mesmo estado.

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    Reivindicação? Bem, a liberação de bolsas de estudo. Ah, eles também tinham uma rima que não chegava a ser exatamente rica: “Alckmin, cara de pau, quero a Fatec igual à do comercial”.

    E, por óbvio, também são contra a PEC 241, a favor da felicidade, do bem, do belo, do justo, do PT, do PSOL, da igualdade, dos animais, da natureza, da diversidade, dos herbívoros etc.

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    Por que digo “idade para ser secundaristas e universitários”? Pois não! Porque, ainda que o sejam, não estavam lá por isso, mas porque são militantes do PT e de partidecos de extrema esquerda.

    Então vamos ver. Invadir NÃO É UM DIREITO. Invadir é uma ilegalidade: é um crime, no caso dos maiores de idade, e coisa de menor infrator para os que têm abaixo de 18.

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    A Polícia Militar não precisa de autorização de juiz para entrar numa área pública invadida ou para tirar invasores. Os desocupados já haviam instalado barracas sob as marquises.

    Os homens da PM, que são uma das formas em que se apresenta a democracia — de farda! — isolaram o quarteirão, e a tropa de choque chegou. Não foi preciso choque nenhum. Os fascistinhas vermelhos acharam que não era o caso de enfrentar os PMs. Resolveram deixar o local.

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    Para a tristeza e melancolia dos que lucram politicamente quando há alguma cabeça quebrada ou quando o sangue corre na sarjeta, nada disso se viu. Os invasores foram conduzidos para um ônibus da PM. E assim tem de ser. Desocupar quando é o caso. A depender, tomar as medidas corretas contra a invasão.

    Quais? Precisamente aquelas determinadas pelo juiz Alex Costa de Oliveira, do TJDFT (Vara da Infância e Juventude do Distrito Federal), que o UOL teve o mau gosto de classificar de “instrumentos similares à tortura”… Oh, é mesmo?

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    Em que consistem? Vamos lá:
    a: só sai gente da invasão, não entra;
    b: cortam-se água e luz;
    c: proíbe-se a entrada de alimentos;
    d: usam-se recursos sonoros para impedir o sono.

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    São medidas autorizadas em favor da saída de invasores do Centro de Ensino Asa Branca de Taguatinga, ocupado desde a quinta-feira (27) por alunos contrários à PEC 241.

    Tortura? Não! Eu diria se tratar de um método de dissuasão. Um torturado não tem chance contra o torturador. Raramente escapa, ainda que confesse o que fez e o que não fez. Também não tem opção.

    O invasor de uma escola ou de qualquer outro lugar, numa democracia, tem a chance de deixar o espaço invadido e de aderir ao regime democrático.

    O que lhes parece?

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