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A Cruz Vermelha na versão corrupto-verde-amarela – Dirigentes da Cruz Vermelha trocam acusações sobre desvio de recursos

Por Leslie Leitão, na VEJA Online: Os desvios milionários de recursos arrecadados pela Cruz Vermelha no Brasil, revelados por VEJA desta semana, geraram uma troca de acusações entre o Órgão Central – a entidade nacional, reconhecida há exatos cem anos pela entidade internacional – e suas filiadas. Na tarde desta terça-feira, notas oficiais da Cruz Vermelha Brasileira e […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 08h11 - Publicado em 8 ago 2012, 00h36

Por Leslie Leitão, na VEJA Online:

Os desvios milionários de recursos arrecadados pela Cruz Vermelha no Brasil, revelados por VEJA desta semana, geraram uma troca de acusações entre o Órgão Central – a entidade nacional, reconhecida há exatos cem anos pela entidade internacional – e suas filiadas. Na tarde desta terça-feira, notas oficiais da Cruz Vermelha Brasileira e da filial do Maranhão apresentam versões conflitantes sobre a responsabilidade sobre as contas bancárias que receberam recursos para tragédias na região serrana do Rio, no Japão e na Somália. O total desviado ainda não é conhecido.

O desentendimento entre órgãos que, em tese, deveriam trabalhar em cooperação é um indício claro de que algo vai mal nas instituições. A nota da Cruz Vermelha Brasileira traz a seguinte explicação: “Todas as denúncias estão sendo apuradas pelo Órgão Central. As filiais envolvidas nas denuncias, em cumprimento ao Estatuto Nacional, apresentarão seus relatórios de atividades e balanços e os resultados serão apresentados publicamente”. Ou seja: o órgão central dá a entender que está cobrando uma explicação de suas subsidiárias para ‘entender’ o desaparecimento de valores depositados por doadores.

Em matéria de explicação, a filial do Maranhão é um pouco mais incisiva. A nota assinada por Carmen Maria Serra, presidente do conselho diretor naquele estado e irmã do presidente nacional, Walmir Moreira Serra Júnior, diz o seguinte: “A Cruz Vermelha Brasileira solicitou uma conta bancária à filial do Maranhão para que os recursos fossem recebidos e destinados aos cidadãos necessitados, em razão dos inúmeros processos judiciais que determinam bloqueio em suas contas; a preferida conta bancária teve, portanto, sua gestão diretamente conduzida pela Cruz Vermelha Brasileira, Órgão Central, com sede no Rio de Janeiro”.

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Carmem Maria Serra devolve a bola para o irmão, que está licenciado desde a semana passada, e cita os bloqueios judiciais de contas que, segundo VEJA apurou, são referentes a ações trabalhistas, totalizando uma dívida que ultrapassa os 40 milhões de reais. No lugar de Walmir, assumiu o vice, Anderson Choucino – braço direito do presidente.

A poeira que sobe do embate entre irmãos embaralha um pouco mais o cenário. A solução ‘caseira’ para driblar o arresto de dinheiro por determinação judicial fez com que o dinheiro arrecadado para os 35.000 desabrigados pela chuva na região serrana, no ano passado; os recursos para a população da Somália, devastada por guerras civis e castigada pela fome; e as doações para vítimas do terremoto no Japão fizessem um ‘tour’ por São Luís, a capital maranhense. nas explicações sobre o destino do dinheiro e o montante desviado, por enquanto, nenhum dos dirigentes avançou um milímetro.

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