Versão cara-de-pau
Marconi Perillo vai aos poucos preparando as respostas que dará à CPI mista do Cachoeira sobre uma infinidade de histórias mal contadas envolvendo o bicheiro Carlinhos Cachoeira. Para tentar provar que vendeu legalmente uma casa em Goiânia ao empresário Walter Paulo Santiago (e não ao bicheiro como suspeita a CPI), Perillo reuniu as cópias dos […]
Marconi Perillo vai aos poucos preparando as respostas que dará à CPI mista do Cachoeira sobre uma infinidade de histórias mal contadas envolvendo o bicheiro Carlinhos Cachoeira. Para tentar provar que vendeu legalmente uma casa em Goiânia ao empresário Walter Paulo Santiago (e não ao bicheiro como suspeita a CPI), Perillo reuniu as cópias dos cheques que recebeu para sustentar um argumento cara-de-pau.
Na lógica da defesa do tucano, os cheques são a comprovação de que Perillo agiu de boa fé, sem esconder a venda da casa, recebendo o dinheiro em uma operação totalmente rastreável. Traduzindo em miúdos, o que a defesa quer dizer é que se fosse para fazer falcatrua, Perillo não seria tão inocente de receber o dinheiro em cheques.
O depoimento de Paulo Santiago nesta terça-feira será mais uma oportunidade de a CPI abordar a história da casa. O empresário poderá explicar, por exemplo, porque pagou 1,4 milhão pelo imóvel para depois permitir que Cachoeira e a mulher, Andressa, morassem na mansão.