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Trecho polêmico

Em seu pedido de desculpas ao biógrafo de Roberto Carlos, Chico Buarque admite que deu, sim, uma entrevista a Paulo César de Araújo – até porque não havia como desmentir o vídeo tornado público por Araújo. Mas da metade para o final do texto, Chico parte para cima do biógrafo. Mas, novamente, a memória traiu […]

Por Da Redação Atualizado em 31 jul 2020, 05h09 - Publicado em 18 out 2013, 19h12
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  • Chico: acusação infundada

    Chico: acusação infundada

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    Em seu pedido de desculpas ao biógrafo de Roberto Carlos, Chico Buarque admite que deu, sim, uma entrevista a Paulo César de Araújo – até porque não havia como desmentir o vídeo tornado público por Araújo. Mas da metade para o final do texto, Chico parte para cima do biógrafo. Mas, novamente, a memória traiu Chico Buarque.

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    Eis o que disse o compositor:

    – Quanto à matéria da Última Hora, mantenho o que disse. Eu não falaria com a Última Hora (de São Paulo) de 1970, que era um jornal policial, supostamente ligado a esquadrões da morte. Eu não daria entrevista a um jornal desses, muito menos para criticar a postura política de Caetano e Gil, que estavam no exílio. Não, Paulo Cesar de Araújo, eu não falava com repórteres da Última Hora em 1970. Para sua informação, a entrevista que dei ao Mario Prata em 1974 foi para a Última Hora de Samuel Wainer, então diretor de redação, que evidentemente nada tinha a ver com a Última Hora de 1970, que você tem como fonte”.

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    Quem consultar a última página do fundamental Minha Razão de Viver, o livro de memórias de Samuel Wainer editado por Augusto Nunes, terá a prova de que Chico atacou Araújo sem razão também neste tópico.

    Ali, Wainer conta que vendeu a Última Hora em 21 de abril de 1972 e deixou o jornal. Portanto, em 1970, Wainer era ainda o dono do jornal para o qual voltou, como redator-chefe, entre 1974 e 1975. Provavelmente, Chico confundiu a Última Hora com a Folha da Tarde.

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    (Atualização, às 22h02:  Embora, de fato, Samuel Wainer narre ter vendido a UH em 1972, em outro trecho do livro ele afirma que em 1965 vendeu a edição paulista do jornal ao grupo Folha. De qualquer forma, a confusão de Chico Buarque entre a UH e a Folha da Tarde é o ponto principal)

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