Transação de Nuzman e hotel de Trump deu prejuízo de R$ 700 mil
Dinheiro seria adiantamento por reservas na Olimpíada
Em outra transação que chamou atenção do Ministério Público Federal, o Comitê Rio 2016 destinou R$ 3,8 milhões à empresa LSH Barra Empreendimentos Imobiliários, responsável pela construção do Trump Hotel na Zona Oeste do Rio.
O empreendimento tinha entre os sócios o empresário Arthur Soares, conhecido como “Rei Arthur”. Ele está foragido nos Estados Unidos por suspeita de envolvimento em esquemas de propina.
O montante seria utilizado para o pagamento de reservas durante os Jogos Olímpicos. O problema é que o hotel não ficou pronto a tempo das competições, descumprindo o acordo.
“Em que pese haver previsão de multa contratual no caso de descumprimento pelas partes do contrato firmado, ocorreu situação inversa. O CO-Rio/2016 obteve a devolução dos valores pagos com desconto de 30%. Ou seja, o valor referente a esses 30% jamais retornaram aos cofres públicos, além de ter sido dispensada a empresa do pagamento da multa contratual”, escreveram os procuradores.
Com isso, houve prejuízo de R$ 700 mil aos cofres públicos.