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Senador quer aproximar Bolsonaro e Nicolás Maduro

Chico Rodrigues foi à tribuna do Senado nesta quarta-feira pedir que o governo brasileiro restabeleça relações diplomáticas com a Venezuela

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 mar 2022, 11h46 - Publicado em 17 mar 2022, 16h23

Conhecido nacionalmente por ter sido flagrado pela PF com a cueca cheia de dinheiro em 2020, o senador Chico Rodrigues chamou atenção na tribuna do Senado nesta quarta-feira por um apelo ao presidente Jair Bolsonaro.

Eleito por Roraima, o parlamentar do União Brasil fez um pronunciamento defendendo que o Brasil retome as relações diplomáticas com a Venezuela, de onde refugiados fogem aos milhares para o seu Estado. O governo Bolsonaro rompeu os laços com Nicolás Maduro e retirou representantes do Itamaraty do país na esteira das sanções econômicas impostas pelos Estados Unidos ao país vizinho. Sempre que pode, o presidente faz críticas a Maduro e á situação de penúria do país.

“Para Roraima e Amazonas, Estados brasileiros que fazem fronteira com a Venezuela, esta ruptura representou uma grande perda, pois nós dormimos com a Venezuela lado a lado, em uma linha de fronteira imaginária de mais de mil quilômetros. Convivemos com eles todos os dias”, comentou o senador, apontando que mais de 700 mil venezuelanos passaram por seu Estado nos últimos anos e entre e 50 mil e 60 mil deles permanecem lá.

Rodrigues destacou ainda que o comércio externo com a Venezuela é fonte importante de renda e emprego para o povo brasileiro, e que o fluxo entre os dois países chegou a quase 6 bilhões de dólares no auge das relações bilaterais, sempre superavitárias para o Brasil, caindo para menos de 1 bilhão de dólares nos últimos anos.

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“Imaginem o que nosso país pode voltar a exportar para a Venezuela com a retomada de sua economia e com a reabertura das relações diplomáticas?”, questionou.

O senador lembrou ainda da guerra entre a Rússia e a Ucrânia para afirmar que mesmo os Estados Unidos se aproximam hoje do governo Maduro, para acessar o petróleo venezuelano. “Isso é diplomacia, mesmo que seja por interesses econômicos e tardiamente. Mas isso é diplomacia! Não podemos ser diferentes no Brasil”, declarou, acrescentando que esteve nesta quarta com o chanceler Carlos França para levar o pleito ao ministro.

“Está na hora de darmos esse passo como nação. É imperioso deixarmos as nossas divergências de lado e agirmos de forma racional e diplomática para superarmos discordâncias entre os dois países com respeito às nossas diferenças. Eu faço um apelo ao presidente da República, Jair Bolsonaro, com sua capacidade de entender a especificidade do momento em que vivemos, de tomar a dianteira desta missão de reatarmos as relações diplomáticas com o nosso vizinho da América Latina e garantir ao Brasil e ao nosso povo os ganhos decorrentes dessa decisão de Estado”, acrescentou Rodrigues.

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