Salto alto na campanha de Lula vira munição para Bolsonaro
Enquanto o petismo se distrai com sonho do primeiro turno, Bolsonaro se pinta para a guerra no debate da Globo
A cinco dias da eleição, os petistas no entorno de Lula já discutem a divisão de ministérios e em que circunstâncias irão assumir o governo em janeiro. Jair Bolsonaro vai ou não entregar o poder? Quem será o homem forte da economia? Quais partidos estarão representados em maioria nos ministérios? Quantas pastas novas serão criadas?
O salto alto na campanha é algo flagrante até mesmo entre analistas próximos ao petismo. Como cantar vitória antes do tempo é sempre sinal de mau presságio, a campanha de Bolsonaro vai explorar com força a “arrogância” da esquerda.
Ainda há uma “guerra” a ser lutada no debate da Globo, na quinta, e uma dura mobilização de rua até o domingo, diz um aliado de Bolsonaro: “O petismo caiu na armadilha de achar que está tudo ganho. A gente tá na rua mobilizado e lutando. Deixa eles dormirem até tarde sonhando em primeiro turno, que a gente avança”.