Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Radar Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Robson Bonin
Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Gustavo Maia, Nicholas Shores e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Quem é o ex-ministro de Collor que faz campanha para Boulos em SP

Sindicalista demitido do Ministério do Trabalho e da Previdência e condenado por corrupção passiva, Rogério Magri trabalha para eleição do psolista

Por Ramiro Brites Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 22 mar 2024, 16h09 - Publicado em 21 mar 2024, 12h30

Em visita do deputado Guilherme Boulos ao Sindicato de Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo nesta semana, um dos presentes, que declarou apoio ao psolista nas próximas eleições, chamou atenção. 

Ex-ministro do Trabalho e da Previdência de Fernando Collor, Antônio Rogério Magri fez um discurso inflamado contra os demais pré-candidatos que se apresentam para o pleito de outubro. 

“O Boulos tem a minha cara. Aonde eu vou, falo sobre ele”, disse Magri ao Radar. “São Paulo precisa de alguém com esse perfil. É uma capital onde o trabalhador ganha muito mal”, acrescentou.

Instrutor de judô há mais de 60 anos, Magri é presidente do Sindicato dos Profissionais de Educação Física de São Paulo e Região e compõe a diretoria estadual da União Geral dos Trabalhadores (UGT). Ele foi o primeiro sindicalista a assumir um ministério na nova República brasileira, mas o fim de seu mandato não acabou bem. 

Continua após a publicidade

Magri foi demitido em 17 de janeiro de 1992. Em fevereiro daquele ano, surgiram denúncias de que ele teria recebido propina de 30.000 dólares para liberar recursos do FGTS para uma obra do governo do Acre. 

A denúncia veio em uma gravação de um telefonema, em que o ex-ministro pedia propina a um gestor do INSS e usava, como exemplo, o esquema que fez para facilitar a construção no Acre. Assim como na época, o sindicalista nega a acusação.

Hoje, ele afirma que foi exonerado do governo Collor por uma questão de governabilidade. Prova disso, diz Magri, é que sua pasta de Trabalho e Previdência foi dividida em duas. A história não é bem assim. 

Continua após a publicidade

O ministro que o sucedeu, Reinhold Stephanes, assumiu as mesmas atribuições. E, depois de três meses, Stephanes ficou apenas com a Previdência e João Mellão Neto, com o Trabalho. 

“A Cidinha Campos, uma deputada que tinha raiva do Collor, e ele (um jornalista que não quis especificar) fizeram aquilo para atacar mais o Collor do que eu. Então, acabou, terminou, não tem mais nada que ficou na minha vida”, argumenta Magri. 

Aos 83 anos, as denúncias de corrupção passiva, de fato, não pesam mais na vida do ex-ministro. Apesar de ter sido condenado a dois anos de regime fechado, Magri não chegou a cumprir a pena. Sua defesa entrou com recursos e pediu habeas-corpus. Em 2018, a Justiça Federal do DF decretou a extinção da punibilidade do sindicalista. 

Continua após a publicidade

Enquanto ministro, Magri ficou conhecido por falas inusitadas, como quando disse que o Plano Collor era “imexível”, ou quando justificou as caronas à sua cadela Orca em carro oficial: “A cachorra é um ser humano como qualquer outro”.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.