Para integrantes da cúpula do Congresso, essa batalha de Jair Bolsonaro para fazer o filho Eduardo embaixador nos Estados Unidos revela que o presidente ainda não aprendeu a diferença entre impedimento legal e moral.
Bolsonaro tem martelado que não há ilegalidade em premiar o próprio filho com o posto mais relevante da diplomacia brasileira. Beleza.
Só que nem tudo que é legalmente viável – aliás, a indicação do filho está longe de ter essa clareza de legalidade, só o Supremo dirá – é moralmente aceito pela opinião pública — leia mais em 65% rejeitam filho embaixador. Daí o calvário de Bolsonaro perante setores da opinião pública, inclusive no próprio bolsonarismo que ainda pensa.