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Brasil

Polícia do Rio afasta delegados e agente investigados no caso Marielle

Afastamento cumpre ordem de Alexandre de Moraes, do STF, contra Rivaldo Barbosa, preso preventivamente, Giniton Lages e Marco Antônio de Barros Pinto

Por Nicholas Shores SEGUIR SEGUINDO Atualizado em 27 mar 2024, 18h08 - Publicado em 27 mar 2024, 15h44

O delegado da Polícia Civil Rivaldo Barbosa, que chefiou a corporação em 2018, ano do assassinato de Marielle Franco (Divulgação/Polícia Civil/.)

A Polícia Civil do Rio de Janeiro afastou oficialmente os delegados Rivaldo Barbosa e Giniton Lages e o inspetor Marco Antônio de Barros Pinto, acusados de acobertar e tentar garantir a impunidade dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, morta em 2018.

O ato foi publicado no Diário Oficial do Estado nesta quarta-feira.

O afastamento de Lages e Pinto atende a ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF. Ele decretou a prisão preventiva de Barbosa, que assumiu a chefia da Polícia Civil fluminense um dia antes da morte de Marielle e designou Giniton Lages para comandar a investigação.

Moraes determinou, ainda, que Lages e Pinto usem tornozeleira eletrônica.

Além de preso e afastado oficialmente da Polícia Civil, o delegado Rivaldo Barbosa foi exonerado do cargo de coordenador-geral de Comunicações e Operações Policiais da Subsecretaria de Planejamento e Integração Operacional.