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PGR se opôs a buscas contra Bolsonaro e Michelle

A vice-procuradora-geral da República afirmou que o ex-ajudante de ordens Mauro Cid "teria arquitetado e capitaneado toda a ação criminosa"

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 3 Maio 2023, 17h12 - Publicado em 3 Maio 2023, 16h08

No parecer sobre a representação da PF que apontou a existência de uma “associação criminosa” organizada para falsificar carteiras de vacinação de Jair Bolsonaro e de seus ex-auxiliares e seguranças, a PGR se manifestou contra um pedido para a realização de busca e apreensão contra o ex-presidente e a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e também contra o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ).

O ministro Alexandre de Moraes, por sua vez, decidiu autorizar a medida contra Bolsonaro e o deputado, poupando Michelle.

Na manifestação, a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araujo, afirmou que o quadro fático-probatório delineado pela Polícia Federal “não permite concluir pela existência de causa provável a legitimar e autorizar a realização de buscas e apreensões direcionadas ao ex-presidente e sua esposa”.

“Os elementos de informação incorporados aos autos não servem como indícios minimamente consistentes para vincular o ex-Presidente da República JAIR MESSIAS BOLSONARO e a sua esposa, MICHELLE DE PAULA FIRMO REINALDO BOLSONARO, aos supostos fatos ilícitos descritos na representação da Polícia Federal, quer como coautores quer como partícipes”, escreveu.

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Lindôra apontou que, diferentemente do “enredo desenhado pela PF”, o que se extrai é que o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, “teria arquitetado e capitaneado toda a ação criminosa, à revelia, sem o conhecimento e sem a anuência do ex-Presidente da República”.

“Não há lastro indiciário mínimo para sustentar o envolvimento do ex-Presidente da República JAIR MESSIAS BOLSONARO com os atos executórios de inserção de dados falsos referentes à vacinação nos sistemas do Ministério da Saúde e com o possível uso de documentos ideologicamente falsos”, complementou a representante da PGR.

Moraes desconsiderou a tese, afirmando que, no atual estágio da investigação criminal, a afirmação “não se demonstra crível”.

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A vice-procuradora-geral também discordou da PF ao recomendar a prisão temporária, e não preventiva, como foi solicitado e deferido pelo ministro do STF, de quatro dos seis alvos apontados pela polícia.

Leia o parecer da PGR, assinado pela vice-procuradora-geral da República, Lindôra Maria Araujo:

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