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O presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, acatou requerimento da maioria da Câmara dos Deputados e do Senado e protelou a sessão que ocorreria nesta terça-feira para o próximo dia 26. A oposição considerou o adiamento uma manobra para desmobilizar a CPMI sobre a invasão à Praça dos Três Poderes, em 8 de janeiro.
“Certamente, haverá na Câmara e no Senado um trabalho diário de obstrução, de dificuldade de aprovação da matéria, de discussão de todas as matérias”, disse o senador Flávio Bolsonaro à frente de parlamentares oposicionistas.
O senador não descartou que “algum parlamentar busque o Supremo Tribunal Federal para trancar qualquer votação no plenário do Congresso Nacional até que seja lido o requerimento da CPMI”.
Pacheco, porém, garantiu a abertura da Comissão na quarta-feira da semana que vem. Segundo o presidente do Congresso, “não há nada anormal” na suspensão da sessão desta terça. Disse que isso ocorreu durante o mandato de Jair Bolsonaro “alinhado com o governo anterior” para evitar sessões “muito improdutivas”.
“O direito da minoria de se ter uma Comissão Parlamentar de Inquérito será garantido. O direito da maioria de se fazer presente em uma sessão do Congresso e comparecer com quórum também será garantido. E a decisão sobre a designação de data cabe à Presidência”, afirmou Pacheco.
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