Os próximos passos da investigação contra o gabinete do ódio
Depois de mirar os núcleos financeiro e operacional, os investigadores vão estabelecer a partir das provas o rastro até as figuras graúdas do bolsonarismo
A ação ordenada pelo Supremo Tribunal Federal contra o bando das fake news vai roer lentamente os integrantes do “gabinete do ódio” bolsonarista.
Nesta semana, a Polícia Federal bateu à porta dos aloprados que fazem parte dos núcleos “financeiro e operacional” do esquema.
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Clique e AssineAmbos — empresários e militantes — têm farta ligação com os filhos de Bolsonaro, em especial com Eduardo, Carlos e Flávio — nessa ordem mesmo — e com deputados bolsonaristas que replicam mensagens e estratégias.
Depois de analisar tudo que foi apreendido — e não foi pouca coisa –, os investigadores da PF, aqueles que Bolsonaro não conseguiu demitir, irão para cima do núcleo “político” do esquema.
Trata-se do mesmo roteiro usado no mensalão. A bancada da fake news, como o Radar revelou nesta semana, tem oito figuras, mas outros nomes conhecidos ainda entrarão na lista.