Oposição pede para Pacheco manter sessão do Congresso; governo quer adiar
Senadores oposicionistas pressionam por leitura do requerimento que instala a CPMI sobre o atentado de 8 de janeiro
Líderes da oposição pedem ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que mantenha a sessão conjunta do Congresso ao meio-dia. Mais cedo, parlamentares governistas pediram o adiamento com a justificativa do piso nacional da enfermagem — na pauta desta terça — não ter sido tratado em reunião da Comissão Mista do Orçamento.
A oposição, porém, diz que há acordo para adiar a votação da matéria relacionada ao reajuste dos enfermeiros, mas a sessão é imprescindível.
“Reafirmamos a imprescindibilidade da Sessão Conjunta para a deliberação das demais matérias em pauta e para a leitura do Requerimento de criação da CPMI de 08 de Janeiro, conforme amplamente divulgado e acordado”, dizem os líderes oposicionistas, em nota.
A manifestação é assinada pelos líderes da oposição, senador Rogério Marinho (PL-RN) e deputado Carlos Jordy (PL-RJ), os líderes das minorias Flávio Bolsonaro (PL-RJ), no Congresso, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), na Câmara e, Ciro Nogueira (PP-PI), no Congresso, além de líderes partidários no Legislativo.
Altineu Côrtes (líder do PL na Câmara), Carlos Portinho (líder do PL no Senado), Tereza Cristina (líder do PP no Senado), Izalci Lucas (líder do PSDB no Senado), Eduardo Girão (líder do Novo no Senado), Hamilton Mourão (vice-líder do Republicanos no Senado), adriana Ventura (representante do Novo na Câmara) e o senador Wellington Fagundes, líder do Bloco Vanguarda, formado por PL e Partido Novo.