O novo procurador-geral de Justiça de São Paulo, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, disse nesta terça-feira que as últimas operações deflagradas pelo Ministério Público paulista dão luz a problemas já conhecidos pela população.
Nesta terça-feira, três vereadores foram presos sob suspeita de fraude em licitações e de serem elo entre o PCC e a administração pública. Já na semana passada, o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) prendeu dirigentes de empresas de ônibus que operam na capital. Eles teriam usado dinheiro da facção criminosa para ganhar contratos de concessão.
“Essas operações estão trazendo aquilo que a gente já sabia”, disse Oliveira e Costa a jornalistas após tomar posse administrativa como chefe do MP-SP.
Ele afirmou que, internamente, o Ministério Público precisa dialogar entre questões criminais, cíveis e administrativas, que envolvem os agentes públicos.
“Numa mesma mesa, (nós possamos) resolver rapidamente essas questões, para não ficar as contas soltas, porque tudo isso tem reflexo”, acrescentou.
O procurador destacou o trabalho conjunto para grandes operações e reconheceu a necessidade de fortalecimento dos Gaecos, uma medida, que segundo Costa, dá continuidade a movimentos da gestão anterior.