Pouco antes de ser preso, Roberto Jefferson foi questionado por um aliado sobre o que ele ganhava com toda a devoção dispensada a Jair Bolsonaro, um ingrato, na visão do interlocutor.
“Roberto, por que você se empenha tanto pelo Bolsonaro, a ponto de colocar o partido à disposição dele, um cara que não te faz um elogio, não té dá um aceno”, questionou o interlocutor.
“Na hora certa, ele (Bolsonaro) vai dar. Tô aguardando. Falei isso a ele”, disse Jefferson.
O cacique do PTB, que sonha voltar a se eleger deputado federal no Rio, diz esperar o mesmo que o presidente costuma buscar nas frequentes viagens a Santa Catarina.
“Lá é onde estão os patrocinadores dele. Aquele rico Oeste (leia-se Chapecó e cercanias), combustível eleitoral”, diz Jefferson, segundo um aliado.
A hora de Bolsonaro pagar o que “deve”, pelo visto, chegou.