O que falta para a chapa Freixo-Ceciliano ser lançada no RJ
Alguns movimentos ainda precisam acontecer para a formalização da aliança entre PSB e PT nas eleições majoritárias do Rio
Alguns movimentos na política precisam ocorrer para que seja lançada formalmente a aliança que o PSB e o PT articulam em torno das candidaturas de Marcelo Freixo ao governo do Rio pelos socialistas e de André Ceciliano ao Senado pelos petistas. De acordo com um cacique do PT, o primeiro movimento é o lançamento da pré-candidatura de Lula à presidência, o que deve ocorrer no início de maio.
Lula é o principal fiador do nome de Freixo na disputa ao Palácio Guanabara e sua entrada formal na corrida como pré-candidato ao Planalto favorece a consolidação da chapa, que ainda não é consenso entre os dois partidos. Alessandro Molon é a aposta do PSB para a vaga ao Senado, o que frustra os petistas que querem que uma das duas candidaturas a cargos majoritários no Rio fique com o partido.
Os petistas também estão de olho no futuro da aliança entre o PSD de Eduardo Paes e o PDT de Carlos Lupi, que prometeram no fim de fevereiro caminhar juntos no pleito do estado este ano, mas já surgiram notícias de que a empreitada não vai se concretizar. Ao Radar, integrantes dos dois lados ainda não deram a parceria como enterrada, apesar de reconhecerem que há um impasse aparentemente insuperável sobre quem seria a cabeça de uma eventual chapa, se Felipe Santa Cruz pelo PSD ou Rodrigo Neves pelo PDT.
Segundo o cacique petista, caso a aliança entre as duas legendas naufrague, existe espaço para uma reaproximação de Lula com Eduardo Paes, ainda que o prefeito do Rio seja contra participar de uma chapa com Freixo. As caneladas que Paes deu em Lula quando anunciou a aliança com Lupi não são insuperáveis, diz esse petista. O dirigente disse acreditar que juntos, Neves e Santa Cruz têm mais chance do que separados.