Cerca de dez gigantes do setor industrial estão neste momento aguardando o ministro Guido Mantega para uma reunião no Ministério da Fazenda. Capitaneados pelo presidente da CNI, Armando Monteiro Neto, o grupo, que inclui ainda representantes dos setores automobilístico, químico, têxtil, entre outros, vai levar a Mantega sua inquietações com o cenário econômico.

Mais cedo, durante o almoço na sede da CNI, em Brasília, os empresários, que fazem parte do chamado “grupo de acompanhamento da crise”, deixaram claro que o câmbio e a redução da jornada de trabalho são as duas principais preocupações hoje. E elas prometem ser o centro da conversa com Mantega. Eles pretendem pedir a Mantega novas desonerações.

O grupo deixa veladamente as ameaças de aumento do desemprego se o governo não atuar nas duas frentes. Por um lado, diz que apesar da importância dos commodities, é a indústria quem emprega mais, e, em relação à jornada de trabalho, alertam para a possibilidade de o setor aumentar a mecanização se a redução da jornada prosperar.

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