Maior licitação publicitária do país, com 500 milhões de reais ao ano, a escolha da agência do Banco do Brasil virou um tormento.
Primeiro, foi o registro em cartório feito pelo jornal Folha de São Paulo quatro dias antes da decisão mostrando que uma das participantes, a Multisolution, seria escolhida. Com a denúncia, o processo de escolha foi suspenso.
Depois o processo foi todo cancelado porque uma das agências tinha uma relação imprópria com um dos membros da comissão julgadora. Ninguém sabia exatamente os personagens da história.
Pois o resultado da investigação mostrou que um assessor de Gilberto Kassab, Marcus Vinicius Sinval, tinha uma relação profissional com a Nova S/B, quarta colocada no certame — ele teria recebido uma transferência eletrônica da ganhadora alguns meses atrás.
Como os jurados precisam ser absolutamente isentos, o processo começou de novo. Espera-se que, desta vez, sem sobressaltos.
Atualização: A assessoria do Ministério das Comunicações esclarece que Sinval é sócio minoritário de empresa que não presta serviço a órgãos do governo federal. O assessor não tem relação com empresas participantes da licitação e nunca recebeu transferência eletrônica de empresas de publicidade.
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